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EUA acusam Irã e Cuba em novo relatório sobre terrorismo

Em seu relatório, o Departamento de Estado americano manteve Cuba em sua lista negra de países que patrocinam o terrorismo

Mahmud Ahmadinejad: o relatório acusa o Irã de permitir que membros da Al-Qaeda usem seu território como um duto para canalizar fundos e agentes para o sul da Ásia (©AFP/IRANIAN PRESIDENT OFFICE)
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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2012 às 18h27.

Washington - Os Estados Unidos indicaram em seu relatório, nesta terça-feira, que o Irã é o principal patrocinador da atividade terrorista mundial, fornecendo fundos para apoiar "grupos terroristas e militantes no Oriente Médio", enquanto a Al-Qaeda está "em declínio" e Cuba continua protegendo terroristas.

Em seu relatório, o Departamento de Estado americano manteve Cuba em sua lista negra de países que patrocinam o terrorismo por abrigar membros de grupos subversivos e fugitivos americanos.

Cuba, que por estar na lista negra junto a Irã, Sudão e Síria, não pode receber ajuda econômica dos Estados Unidos nem gozar de benefícios comerciais ou acordos financeiros, é considerado patrocinador do terrorismo desde 1982.

Em seu relatório sobre terrorismo em 2011, o Departamento de Estado destaca o declínio da Al-Qaeda depois da morte de seus principais líderes, mas alerta que os grupos ligados à organização são uma ameaça crescente em algumas regiões vulneráveis.

O documento também afirma que membros do grupo separatista basco ETA "continuam residindo em Cuba" e que relatórios da imprensa indicam que "o governo cubano forneceu assistência política e cuidados médicos" a membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), mas não há indícios de que tenha fornecido armas ou treinamento a esses grupos.

Tanto o Irã como a Al-Qaeda difundem sua "ideologia e retórica extremistas e violentas" em algumas das regiões mais instáveis do mundo, disse o documento enviado ao Congresso.

Ao destacar a morte do líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, em uma operação realizada em seu esconderijo no Paquistão em maio de 2011, o relatório ressalta que até então "permanecia profundamente envolvido na coordenação das operações (desses grupos) e na definição de suas estratégias".


"A perda de bin Laden e de outros importantes líderes colocaram a rede em um caminho de declínio que será difícil reverter", acrescenta.

Ainda que o núcleo principal da Al-Qaeda tenha sido enfraquecido no ano passado, "vimos crescer grupos relacionados no mundo", adverte o documento.

A Al-Qaeda na Península Arábica "é uma ameaça particularmente séria", que ganhou influência no sul do Iêmen, e "está explorando a instabilidade neste país para conspirar contra os interesses regionais e ocidentais", afirma o texto.

O braço do grupo no norte da África, conhecido como Aqim, "historicamente o mais fraco de seus afiliados, viu seus cofres encherem em 2011, com o pagamento de resgates de sequestros -- prática também usada por outros grupos terroristas".

O relatório menciona ainda grupos afins da Al-Qaeda no Iraque, onde o grupo era "resistente" e buscava "estender seu alcance para a Síria e explorar a revolta popular contra a ditadura de Bashar al-Assad", além de na Nigéria e no Egito.

A outra grande ameaça, segundo o texto, continua sendo o Irã, que os Estados Unidos acusaram em 1984 de ser o Estado patrocinador do terrorismo e que teria ampliado suas atividades nesse sentido.

A República Islâmica reúne "esforços para explorar condições políticas de incerteza, geradas pela Primavera Árabe, assim como em uma resposta à percepção do aumento da pressão externa sobre Teerã".

Um plano revelado em setembro para matar o embaixador da Arábia Saudita nos Estados Unidos "ressaltou um novo interesse do Irã em usar o terrorismo internacional --inclusive nos Estados Unidos-- para promover os seus objetivos de política externa".

De acordo com o documento, Teerã fornece armas e treinamento para militantes de grupos como Hamas e Hezbollah e as Guardas Revolucionárias iranianas deram treinamento para talibãs no Afeganistão.

O relatório também acusa o Irã de permitir que membros da Al-Qaeda usem seu território como um duto para canalizar fundos e agentes para o sul da Ásia.

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Washington - Os Estados Unidos indicaram em seu relatório, nesta terça-feira, que o Irã é o principal patrocinador da atividade terrorista mundial, fornecendo fundos para apoiar "grupos terroristas e militantes no Oriente Médio", enquanto a Al-Qaeda está "em declínio" e Cuba continua protegendo terroristas.

Em seu relatório, o Departamento de Estado americano manteve Cuba em sua lista negra de países que patrocinam o terrorismo por abrigar membros de grupos subversivos e fugitivos americanos.

Cuba, que por estar na lista negra junto a Irã, Sudão e Síria, não pode receber ajuda econômica dos Estados Unidos nem gozar de benefícios comerciais ou acordos financeiros, é considerado patrocinador do terrorismo desde 1982.

Em seu relatório sobre terrorismo em 2011, o Departamento de Estado destaca o declínio da Al-Qaeda depois da morte de seus principais líderes, mas alerta que os grupos ligados à organização são uma ameaça crescente em algumas regiões vulneráveis.

O documento também afirma que membros do grupo separatista basco ETA "continuam residindo em Cuba" e que relatórios da imprensa indicam que "o governo cubano forneceu assistência política e cuidados médicos" a membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), mas não há indícios de que tenha fornecido armas ou treinamento a esses grupos.

Tanto o Irã como a Al-Qaeda difundem sua "ideologia e retórica extremistas e violentas" em algumas das regiões mais instáveis do mundo, disse o documento enviado ao Congresso.

Ao destacar a morte do líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, em uma operação realizada em seu esconderijo no Paquistão em maio de 2011, o relatório ressalta que até então "permanecia profundamente envolvido na coordenação das operações (desses grupos) e na definição de suas estratégias".


"A perda de bin Laden e de outros importantes líderes colocaram a rede em um caminho de declínio que será difícil reverter", acrescenta.

Ainda que o núcleo principal da Al-Qaeda tenha sido enfraquecido no ano passado, "vimos crescer grupos relacionados no mundo", adverte o documento.

A Al-Qaeda na Península Arábica "é uma ameaça particularmente séria", que ganhou influência no sul do Iêmen, e "está explorando a instabilidade neste país para conspirar contra os interesses regionais e ocidentais", afirma o texto.

O braço do grupo no norte da África, conhecido como Aqim, "historicamente o mais fraco de seus afiliados, viu seus cofres encherem em 2011, com o pagamento de resgates de sequestros -- prática também usada por outros grupos terroristas".

O relatório menciona ainda grupos afins da Al-Qaeda no Iraque, onde o grupo era "resistente" e buscava "estender seu alcance para a Síria e explorar a revolta popular contra a ditadura de Bashar al-Assad", além de na Nigéria e no Egito.

A outra grande ameaça, segundo o texto, continua sendo o Irã, que os Estados Unidos acusaram em 1984 de ser o Estado patrocinador do terrorismo e que teria ampliado suas atividades nesse sentido.

A República Islâmica reúne "esforços para explorar condições políticas de incerteza, geradas pela Primavera Árabe, assim como em uma resposta à percepção do aumento da pressão externa sobre Teerã".

Um plano revelado em setembro para matar o embaixador da Arábia Saudita nos Estados Unidos "ressaltou um novo interesse do Irã em usar o terrorismo internacional --inclusive nos Estados Unidos-- para promover os seus objetivos de política externa".

De acordo com o documento, Teerã fornece armas e treinamento para militantes de grupos como Hamas e Hezbollah e as Guardas Revolucionárias iranianas deram treinamento para talibãs no Afeganistão.

O relatório também acusa o Irã de permitir que membros da Al-Qaeda usem seu território como um duto para canalizar fundos e agentes para o sul da Ásia.

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