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Estudantes acabam com protesto após retorno de Chávez

Os cerca dos 20 estudantes de distintas universidades atribuíram seus protestos ao fato de que havia poucas notícias sobre quando Chávez retornaria para Venezuela

Simpatizantes de Chávez celebram seu retorno a Caracas: Hugo Chávez retornou à Venezuela após partir para Cuba em 11 de dezembro, onde permaneceu hospitalizado durante os dois últimos meses. (Juan Barreto/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 17h12.

Caracas - Um grupo de estudantes venezuelanos que desde quinta-feira protestavam em frente à Embaixada de Cuba em Caracas pedindo informações sobre a saúde do presidente Hugo Chávez , abandonou o local após o retorno do líder ao país.

Os cerca dos 20 estudantes de distintas universidades atribuíram seus protestos ao fato de que havia poucas notícias sobre quando Chávez retornaria para Venezuela após dois meses em Cuba, onde passou por uma cirurgia e teve complicações pós-operatórias, pelas quais seguirá sendo tratado no Hospital Militar de Caracas.

"Hoje, desde a embaixada de Cuba, dissemos a este Governo que em cinco dias ficamos de joelhos, que em cinco dias o regime cubano, desde Havana, onde eram tomadas decisões, teve que devolver o presidente da República", disse Villca Fernández, um dos estudantes, em uma entrevista para a imprensa.

Os estudantes ficaram plantados em frente à embaixada, às vezes encadeados, para reivindicar informações sobre a saúde de Chávez e rejeitar a "ingerência" de Cuba nos assuntos políticos da Venezuela.

Fernández, um dos líderes do protesto, afirmou que o povo deve "entender que é preciso garantir a democracia" e que além disso, "é necessário reconstruir o fio constitucional" no país.

"No dia de hoje, quando o Governo nacional expressou que o presidente já se encontrava no país, decidimos acabar com o protesto nos arredores da Embaixada de Cuba, mas deixamos claro que a luta não pode acabar, que a luta segue de pé", disse a estudante Emily Vera.

O protesto começou na quinta-feira quando um grupo de jovens tentou para em frente à sede diplomática, mas a Guarda Nacional (GNB, polícia militarizada) impediu e deteve sete de seus integrantes durante várias horas.


Uma vez libertados, os estudantes continuaram o protesto na presença da polícia nacional e da GNB.

Hugo Chávez retornou à Venezuela após partir para Cuba em 11 de dezembro, onde permaneceu hospitalizado durante os dois últimos meses após passar por uma cirurgia para tratar um câncer.

O Governo venezuelano rotulou o protesto de "tarantín golpista" e responsabilizou o líder opositor Henrique Capriles.

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Caracas - Um grupo de estudantes venezuelanos que desde quinta-feira protestavam em frente à Embaixada de Cuba em Caracas pedindo informações sobre a saúde do presidente Hugo Chávez , abandonou o local após o retorno do líder ao país.

Os cerca dos 20 estudantes de distintas universidades atribuíram seus protestos ao fato de que havia poucas notícias sobre quando Chávez retornaria para Venezuela após dois meses em Cuba, onde passou por uma cirurgia e teve complicações pós-operatórias, pelas quais seguirá sendo tratado no Hospital Militar de Caracas.

"Hoje, desde a embaixada de Cuba, dissemos a este Governo que em cinco dias ficamos de joelhos, que em cinco dias o regime cubano, desde Havana, onde eram tomadas decisões, teve que devolver o presidente da República", disse Villca Fernández, um dos estudantes, em uma entrevista para a imprensa.

Os estudantes ficaram plantados em frente à embaixada, às vezes encadeados, para reivindicar informações sobre a saúde de Chávez e rejeitar a "ingerência" de Cuba nos assuntos políticos da Venezuela.

Fernández, um dos líderes do protesto, afirmou que o povo deve "entender que é preciso garantir a democracia" e que além disso, "é necessário reconstruir o fio constitucional" no país.

"No dia de hoje, quando o Governo nacional expressou que o presidente já se encontrava no país, decidimos acabar com o protesto nos arredores da Embaixada de Cuba, mas deixamos claro que a luta não pode acabar, que a luta segue de pé", disse a estudante Emily Vera.

O protesto começou na quinta-feira quando um grupo de jovens tentou para em frente à sede diplomática, mas a Guarda Nacional (GNB, polícia militarizada) impediu e deteve sete de seus integrantes durante várias horas.


Uma vez libertados, os estudantes continuaram o protesto na presença da polícia nacional e da GNB.

Hugo Chávez retornou à Venezuela após partir para Cuba em 11 de dezembro, onde permaneceu hospitalizado durante os dois últimos meses após passar por uma cirurgia para tratar um câncer.

O Governo venezuelano rotulou o protesto de "tarantín golpista" e responsabilizou o líder opositor Henrique Capriles.

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