Estudante de medicina do País de Gales pode ser jihadista
Pai de estudante de medicina disse estar quase certo de ter identificado o filho como um dos jihadistas que aparecem em vídeo do Estado Islâmico
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2014 às 12h54.
Londres - O pai de um estudante de medicina da cidade de Cardiff, do País de Gales, afirmou estar quase certo de ter identificado seu filho como um dos jihadistas no último vídeo do Estado Islâmico (EI).
Em declarações à imprensa britânica, o engenheiro elétrico Ahmed Muthana disse que ele e sua mulher entram em contato ontem à noite com a polícia depois de reconhecer o rosto do filho, Nasser, de 20 anos, em uma gravação dos extremistas postada na internet. O jovem saiu de casa em novembro do ano passado para lutar na Síria.
"Sou como qualquer outro pai. Estou tentando não acreditar que aquele é meu filho, mas parece com ele. Não vou dar desculpas. Ele já é um homem e tem que enfrentar o que fez", declarou Muthana, que disse estar impressionado com o quão magro o filho está.
O vídeo em questão mostra pedaços do corpo de Peter Kassig, de 26 anos, um voluntário americano decapitado pelo EI, após ser sequestrado em 2013 enquanto prestava socorro a refugiados sírios. As últimas imagens da gravação mostram o rosto do homem que decapitou Kassig e ao seu lado dois jovens vestidos com uniformes militares.
O pai, de 57 anos, afirmou que o que o EI faz é "desumano" e admitiu que seu filho mudou e já não é mais aquele criado por ele.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , confirmou ontem a morte de Peter Kassig, também conhecido como Abdul Rahman desde sua conversão ao islamismo enquanto era refém, em um ato que qualificou de "pura maldade".
O Estado Islâmico garantiu ter executado Kassig em um vídeo divulgado na internet no qual também mostra a decapitação de soldados sírios. Kassig foi capturado em 1 de outubro de 2013 na província oriental de Deir ez-Zor quando viajava em uma ambulância para distribuir mantimentos e equipamentos médicos.
O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, já informou que tomará medidas contra os jovens do país que viajem à Síria ou ao Iraque para lutar com o EI. Entre as ações haverá o confisco de passaporte ou a retirada da nacionalidade.
Londres - O pai de um estudante de medicina da cidade de Cardiff, do País de Gales, afirmou estar quase certo de ter identificado seu filho como um dos jihadistas no último vídeo do Estado Islâmico (EI).
Em declarações à imprensa britânica, o engenheiro elétrico Ahmed Muthana disse que ele e sua mulher entram em contato ontem à noite com a polícia depois de reconhecer o rosto do filho, Nasser, de 20 anos, em uma gravação dos extremistas postada na internet. O jovem saiu de casa em novembro do ano passado para lutar na Síria.
"Sou como qualquer outro pai. Estou tentando não acreditar que aquele é meu filho, mas parece com ele. Não vou dar desculpas. Ele já é um homem e tem que enfrentar o que fez", declarou Muthana, que disse estar impressionado com o quão magro o filho está.
O vídeo em questão mostra pedaços do corpo de Peter Kassig, de 26 anos, um voluntário americano decapitado pelo EI, após ser sequestrado em 2013 enquanto prestava socorro a refugiados sírios. As últimas imagens da gravação mostram o rosto do homem que decapitou Kassig e ao seu lado dois jovens vestidos com uniformes militares.
O pai, de 57 anos, afirmou que o que o EI faz é "desumano" e admitiu que seu filho mudou e já não é mais aquele criado por ele.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , confirmou ontem a morte de Peter Kassig, também conhecido como Abdul Rahman desde sua conversão ao islamismo enquanto era refém, em um ato que qualificou de "pura maldade".
O Estado Islâmico garantiu ter executado Kassig em um vídeo divulgado na internet no qual também mostra a decapitação de soldados sírios. Kassig foi capturado em 1 de outubro de 2013 na província oriental de Deir ez-Zor quando viajava em uma ambulância para distribuir mantimentos e equipamentos médicos.
O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, já informou que tomará medidas contra os jovens do país que viajem à Síria ou ao Iraque para lutar com o EI. Entre as ações haverá o confisco de passaporte ou a retirada da nacionalidade.