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Estados Unidos querem escudo anti-míssil contra o Irã

Secretária de Estado norte-americana defendeu “passos específicos para consolidar a segurança mútua”

Hillary disse ainda que quer discutir estratégias para evitar que o Irã desenvolva uma arma nuclear (Mike Clarke/AFP)
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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2012 às 14h45.

Brasília - A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, defendeu hoje (31) em Riad, na Arábia Saudita, em um discurso durante a primeira reunião do fórum de segurança que reúne os Estados Unidos e os países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), a ideia de um escudo de defesa anti-míssil contra o Irã.

Hillary disse que há um compromisso sólido e inabalável do seu país em relação à Arábia Saudita, Bahrein, Emiratos Árabes Unidos, Omã, Qatar e Kuwait, países sunitas preocupados com o seu vizinho iraniano xiita.

A secretária defendeu “passos específicos para consolidar a segurança mútua”, ajudando os exércitos a melhorarem o modo como operam em conjunto “para garantir a segurança das rotas marítimas e em matéria de mísseis de defesa” e a coordenação “das respostas às crises”.

Hillary disse ainda que quer discutir estratégias para evitar que o Irã desenvolva uma arma nuclear e limitar a interferência de Teerã nos assuntos dos seus vizinhos.

A chefe da diplomacia norte-americana disse também que deseja trabalhar com os seus homólogos do CCG para acabar com a violência na Síria e sublinhou a importância destes encontros, na véspera da reunião dos “amigos da Síria” em Istambul.

Os Estados Unidos suspeitam que o Irã fornece armas ao regime sírio para reprimir os protestos que já causaram, segundo as Nações Unidas, mais de 9 mil mortos desde março de 2011.

Hillary falou ainda que quer, juntamente com as autoridades dos países do Golfo, "acabar com o derramamento de sangue na Síria, apoiar as transições políticas nos países do Norte de África e da região e integrar totalmente o Iraque nesta região”.

Segundo um responsável do Departamento de Estado, Hillary teria pedido nos seus encontros com responsáveis sauditas o reforço das sanções contra o Irã, assim como o envio de ajuda humanitária para a Síria e os esforços para levar a oposição síria a apresentar uma visão unida para o futuro

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Hillary disse que há um compromisso sólido e inabalável do seu país em relação à Arábia Saudita, Bahrein, Emiratos Árabes Unidos, Omã, Qatar e Kuwait, países sunitas preocupados com o seu vizinho iraniano xiita.

A secretária defendeu “passos específicos para consolidar a segurança mútua”, ajudando os exércitos a melhorarem o modo como operam em conjunto “para garantir a segurança das rotas marítimas e em matéria de mísseis de defesa” e a coordenação “das respostas às crises”.

Hillary disse ainda que quer discutir estratégias para evitar que o Irã desenvolva uma arma nuclear e limitar a interferência de Teerã nos assuntos dos seus vizinhos.

A chefe da diplomacia norte-americana disse também que deseja trabalhar com os seus homólogos do CCG para acabar com a violência na Síria e sublinhou a importância destes encontros, na véspera da reunião dos “amigos da Síria” em Istambul.

Os Estados Unidos suspeitam que o Irã fornece armas ao regime sírio para reprimir os protestos que já causaram, segundo as Nações Unidas, mais de 9 mil mortos desde março de 2011.

Hillary falou ainda que quer, juntamente com as autoridades dos países do Golfo, "acabar com o derramamento de sangue na Síria, apoiar as transições políticas nos países do Norte de África e da região e integrar totalmente o Iraque nesta região”.

Segundo um responsável do Departamento de Estado, Hillary teria pedido nos seus encontros com responsáveis sauditas o reforço das sanções contra o Irã, assim como o envio de ajuda humanitária para a Síria e os esforços para levar a oposição síria a apresentar uma visão unida para o futuro

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