Mundo

Estados Unidos podem fechar presídio em Guantánamo

A possibilidade foi divulgada pela senadora democrata Dianne Feinstein


	Prisão de Guantánamo: em 2009, Barack Obama determinou o fechamento de Guantánamo, mas a ordem foi bloqueada por uma articulação dos republicanos
 (Virginie Montet/AFP)

Prisão de Guantánamo: em 2009, Barack Obama determinou o fechamento de Guantánamo, mas a ordem foi bloqueada por uma articulação dos republicanos (Virginie Montet/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 07h48.

Brasília – Um relatório elaborado por autoridades dos Estados Unidos indica que o Centro de Detenção da Baía de Guantánamo, em Cuba, pode ser desativado e os 166 presos transferidos para presídios norte-americanos. A possibilidade foi divulgada ontem (28) pela presidente do Comitê de Informações do Senado, Dianne Feinstein.

“O relatório demonstra que, se houver vontade política, podemos, finalmente, encerrar a prisão de Guatánamo, sem colocar em risco a segurança nacional”, disse a senadora democrata, que faz parte da base aliada do governo.

Em 2009, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, determinou o fechamento de Guantánamo. A ordem, no entanto, foi bloqueada por uma articulação dos republicanos, que conseguiram suspender os fundos para a transferência de presos para os Estados Unidos.

No Centro de Detenção da Baía de Guantánamo, vários dos 166 presos são acusados de terrorismo, inclusive de participação nos atentados de 11 de setembro de 2001. No relatório mencionado pela senadora, há informações de que as penitenciárias no território norte-americano registram 373 prisioneiros condenados por terrorismo, em 98 centros de detenção. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Países ricosPartido Democrata (EUA)Prisões

Mais de Mundo

Kamala e Trump dizem que estão prontos para debate e Fox News propõe programa extra

Eleições nos EUA: como interpretar as pesquisas entre Kamala e Trump desta semana?

Eventual governo de Kamala seria de continuidade na política econômica dos EUA, diz Yellen

Maduro pede voto de indecisos enquanto rival promete 'não perseguir ninguém' se for eleito

Mais na Exame