EUA mantêm plano de receber imigrantes após atentados
O programa será mantido porque os refugiados esperados passarão por um amplo e detalhado controle antes de chegar ao território norte-americano
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2015 às 05h55.
Apesar da pressão de republicanos e de alguns governadores, os Estados Unidos reafirmaram nessa segunda-feira (16) que irão manter o plano para acolher 10 mil refugiados sírios até o ano que vem.
Após os ataques em Paris na sexta-feira (13), feitos pelo Estado Islâmico, o governo norte-americano recebeu muitas críticas por manter o programa, depois das suspeitas de que um dos integrantes do grupo que participou dos atentados teria sido enviado à Europa como refugiado.
De acordo com o porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner, o programa será mantido porque os refugiados esperados passarão por um amplo e detalhado controle antes de chegar ao território norte-americano.
“Já dissemos isso para vocês, mas é importante enfatizar que os refugiados estão sujeitos ao mais alto nível de controle de segurança em qualquer categoria”, afirmou Toner.
Ele destacou que a “triagem” para a migração será feita por várias agências norte-americanas, incluindo o Centro Nacional Antiterrorismo , a Agência de Inteligência (o FBI) , o Departamento de Segurança Interna e do Departamento de Defesa.
Com as declarações dessa segunda-feira, o governo Barack Obama voltou a sinalizar que vai manter o plano para receber refugiados. No domingo (15), o assessor do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Bem Rhodes, disse à cadeia de televisão norte-americana Fox News, que o programa seria mantido.
"Há mulheres e crianças, órfãos desta guerra na Síria, e creio que temos de contribuir, com os nossos aliados, para dar-lhes refúgio", acrescentou.
Entre os governadores, alguns já se posicionaram de maneira contrária ao acolhimento dos refugiados. O governador do Texas, Greg Abbott, criticou a qualidade do “banco de dados” com informações sobre os refugiados sírios.
“Do lado sírio, esse banco de dados praticamente não existe e, como resultado, se aceitamos os refugiados, estaremos jogando o mesmo jogo de risco da Europa”, afirmou.
A oposição norte-americana usa o momento – em plena campanha eleitoral para a presidência – para se manifestar em defesa de regras mais rígidas para a comunidade islâmica e também para impedir a vinda dos imigrantes sírios.
O magnata Donald Trump, um dos pré-candidatos republicanos, disse, em um comício ontem à noite, que vai expulsar os refugiados sírios do país, caso chegue à Casa Branca.
Alguns estados, como o Alabama e o Texas, também já se posicionaram de maneira contrária ao recebimento dos imigrantes sírios.
Apesar da pressão de republicanos e de alguns governadores, os Estados Unidos reafirmaram nessa segunda-feira (16) que irão manter o plano para acolher 10 mil refugiados sírios até o ano que vem.
Após os ataques em Paris na sexta-feira (13), feitos pelo Estado Islâmico, o governo norte-americano recebeu muitas críticas por manter o programa, depois das suspeitas de que um dos integrantes do grupo que participou dos atentados teria sido enviado à Europa como refugiado.
De acordo com o porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner, o programa será mantido porque os refugiados esperados passarão por um amplo e detalhado controle antes de chegar ao território norte-americano.
“Já dissemos isso para vocês, mas é importante enfatizar que os refugiados estão sujeitos ao mais alto nível de controle de segurança em qualquer categoria”, afirmou Toner.
Ele destacou que a “triagem” para a migração será feita por várias agências norte-americanas, incluindo o Centro Nacional Antiterrorismo , a Agência de Inteligência (o FBI) , o Departamento de Segurança Interna e do Departamento de Defesa.
Com as declarações dessa segunda-feira, o governo Barack Obama voltou a sinalizar que vai manter o plano para receber refugiados. No domingo (15), o assessor do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Bem Rhodes, disse à cadeia de televisão norte-americana Fox News, que o programa seria mantido.
"Há mulheres e crianças, órfãos desta guerra na Síria, e creio que temos de contribuir, com os nossos aliados, para dar-lhes refúgio", acrescentou.
Entre os governadores, alguns já se posicionaram de maneira contrária ao acolhimento dos refugiados. O governador do Texas, Greg Abbott, criticou a qualidade do “banco de dados” com informações sobre os refugiados sírios.
“Do lado sírio, esse banco de dados praticamente não existe e, como resultado, se aceitamos os refugiados, estaremos jogando o mesmo jogo de risco da Europa”, afirmou.
A oposição norte-americana usa o momento – em plena campanha eleitoral para a presidência – para se manifestar em defesa de regras mais rígidas para a comunidade islâmica e também para impedir a vinda dos imigrantes sírios.
O magnata Donald Trump, um dos pré-candidatos republicanos, disse, em um comício ontem à noite, que vai expulsar os refugiados sírios do país, caso chegue à Casa Branca.
Alguns estados, como o Alabama e o Texas, também já se posicionaram de maneira contrária ao recebimento dos imigrantes sírios.