Esposa é única suspeita por morte de governador na Argentina
Carlos Soria foi morto com um tiro na cabeça; polícia investiga o caso
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2012 às 16h11.
Buenos Aires - A justiça investiga Susana Freydoz como única suspeita pela morte de seu marido e governador da província argentina de Rio Negro, Carlos Soria, morto com um disparo na cabeça neste domingo depois das festas de Ano Novo.
O juiz Juan Chirinos disse que Susana é acusada por ser a única pessoa que estava com o governador quando ele recebeu o tiro. 'Em Rio Negro é considerado que uma pessoa é acusada desde o momento em que está sendo investigada por um delito', afirmou aos jornalistas.
Susana permanece em liberdade e sua família apresentou um certificado médico de que ela teria sofrido um impacto emocional e não pode ser interrogada dentro de dois dias.
Pouco antes, o promotor Miguel Fernández Jahde havia dito a rádios e canais de televisão locais que não apresentou a acusação contra Susana porque para isso é preciso conhecer o resultado das perícias do legista.
O promotor concordou com o juiz em que a esposa 'era a única pessoa' que estava com Soria quando o governador recebeu o tiro que causou sua morte, 'no meio de uma discussão familiar'.
Soria, de 61 anos, morreu na madrugada de domingo 'de um único disparo' na bochecha esquerda que recebeu quando se encontrava em seu quarto no sítio de sua propriedade em General Roca, uma das principais cidades de Rio Negro no sul da Argentina , explicou o promotor.
A Polícia apreendeu um revolver calibre 38 com o qual foi efetuado o disparo e que é propriedade do governador. O promotor ressaltou que por enquanto faltam provas necessárias para determinar se Susana será acusada pela morte de seu marido, que segundo um comunicado do Governo de Rio Negro aconteceu por causa de 'um acidente doméstico'.
Jahde explicou que a esposa de Soria 'ficou muito afetada e não dizia uma palavra' ao ser indagada pela Polícia neste domingo, quando além disso fez um exame médico e foi submetida a perícia legista para determinar se teve em suas mãos a arma apreendida pela Polícia.
Também foram examinados uma filha do casamento Soria e seu namorado, as outras duas pessoas que estavam na residência quando aconteceu a morte do governador.
O corpo de Soria foi sepultado neste domingo em um cemitério privado de General Roca com a presença apenas dos familiares e poucos dirigentes do partido do Governo argentino, ao qual pertencia o líder.
Soria tinha assumido no dia 10 de dezembro, após ganhar as eleições de setembro com 50% dos votos e se transformar no primeiro peronista a chegar ao Governo de Rio Negro desde a restauração da democracia, no fim de 1983.
A presidente argentina, Cristina Kirchner, que retorna nesta segunda-feira a Buenos Aires depois de passar as festas de Ano Novo em sua casa na vila turística de Calafate, se comunicou com os familiares de Soria e transmitiu seu pesar, disseram fontes oficiais.
O governo de Rio Negro, na Patagônia argentina e uma das províncias fronteiriças com o Chile, passou às mãos de Alberto Weretilneck, que até agora era vice-governador e provém de uma força de centro-esquerda aliada ao peronismo.
A presidente argentina, Cristina Kirchner, que retorna nesta segunda-feira a Buenos Aires depois de passar as festas de Ano Novo em sua casa na vila turística de Calafate, se comunicou com os familiares de Soria e transmitiu seu pesar, disseram fontes oficiais.
O governo de Rio Negro, na Patagônia argentina e uma das províncias fronteiriças com o Chile, passou às mãos de Alberto Weretilneck, que até agora era vice-governador e provém de uma força de centro-esquerda aliada ao peronismo.
* Matéria atualizada às 17h13
Buenos Aires - A justiça investiga Susana Freydoz como única suspeita pela morte de seu marido e governador da província argentina de Rio Negro, Carlos Soria, morto com um disparo na cabeça neste domingo depois das festas de Ano Novo.
O juiz Juan Chirinos disse que Susana é acusada por ser a única pessoa que estava com o governador quando ele recebeu o tiro. 'Em Rio Negro é considerado que uma pessoa é acusada desde o momento em que está sendo investigada por um delito', afirmou aos jornalistas.
Susana permanece em liberdade e sua família apresentou um certificado médico de que ela teria sofrido um impacto emocional e não pode ser interrogada dentro de dois dias.
Pouco antes, o promotor Miguel Fernández Jahde havia dito a rádios e canais de televisão locais que não apresentou a acusação contra Susana porque para isso é preciso conhecer o resultado das perícias do legista.
O promotor concordou com o juiz em que a esposa 'era a única pessoa' que estava com Soria quando o governador recebeu o tiro que causou sua morte, 'no meio de uma discussão familiar'.
Soria, de 61 anos, morreu na madrugada de domingo 'de um único disparo' na bochecha esquerda que recebeu quando se encontrava em seu quarto no sítio de sua propriedade em General Roca, uma das principais cidades de Rio Negro no sul da Argentina , explicou o promotor.
A Polícia apreendeu um revolver calibre 38 com o qual foi efetuado o disparo e que é propriedade do governador. O promotor ressaltou que por enquanto faltam provas necessárias para determinar se Susana será acusada pela morte de seu marido, que segundo um comunicado do Governo de Rio Negro aconteceu por causa de 'um acidente doméstico'.
Jahde explicou que a esposa de Soria 'ficou muito afetada e não dizia uma palavra' ao ser indagada pela Polícia neste domingo, quando além disso fez um exame médico e foi submetida a perícia legista para determinar se teve em suas mãos a arma apreendida pela Polícia.
Também foram examinados uma filha do casamento Soria e seu namorado, as outras duas pessoas que estavam na residência quando aconteceu a morte do governador.
O corpo de Soria foi sepultado neste domingo em um cemitério privado de General Roca com a presença apenas dos familiares e poucos dirigentes do partido do Governo argentino, ao qual pertencia o líder.
Soria tinha assumido no dia 10 de dezembro, após ganhar as eleições de setembro com 50% dos votos e se transformar no primeiro peronista a chegar ao Governo de Rio Negro desde a restauração da democracia, no fim de 1983.
A presidente argentina, Cristina Kirchner, que retorna nesta segunda-feira a Buenos Aires depois de passar as festas de Ano Novo em sua casa na vila turística de Calafate, se comunicou com os familiares de Soria e transmitiu seu pesar, disseram fontes oficiais.
O governo de Rio Negro, na Patagônia argentina e uma das províncias fronteiriças com o Chile, passou às mãos de Alberto Weretilneck, que até agora era vice-governador e provém de uma força de centro-esquerda aliada ao peronismo.
A presidente argentina, Cristina Kirchner, que retorna nesta segunda-feira a Buenos Aires depois de passar as festas de Ano Novo em sua casa na vila turística de Calafate, se comunicou com os familiares de Soria e transmitiu seu pesar, disseram fontes oficiais.
O governo de Rio Negro, na Patagônia argentina e uma das províncias fronteiriças com o Chile, passou às mãos de Alberto Weretilneck, que até agora era vice-governador e provém de uma força de centro-esquerda aliada ao peronismo.
* Matéria atualizada às 17h13