Esperem para ver, alerta Coreia do Norte sobre teste nuclear
País lançou para o mar dois mísseis balísticos Rodong, de médio alcance, em 26 de março
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2014 às 21h29.
Nações Unidas - A Coreia do Norte disse nesta sexta-feira que o mundo terá de "esperar para ver" quando consultada sobre detalhes de "uma nova forma" de teste nuclear que ameaça realizar depois de o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas condenar o lançamento recente de um míssil balístico norte-coreano.
A Coreia do Norte lançou para o mar dois mísseis balísticos Rodong, de médio alcance, em 26 de março. Seu primeiro disparo em quatro anos de mísseis de médio alcance que podem atingir o Japão ocorreu após uma série de lançamentos de foguetes de curto alcance ao longo dos últimos dois meses.
Em 27 de março, os membros do Conselho de Segurança condenaram o lançamento por violar resoluções da ONU e disseram que iriam continuar as discussões sobre uma "resposta adequada".
A Coreia do Norte reagiu no domingo, com uma ameaça de realizar o que chamou de "uma nova forma de teste nuclear".
"A Coreia do Norte deixou muito claro: nós vamos realizar uma nova forma de teste nuclear. Mas eu recomendo que vocês esperem para ver o que é", disse nesta sexta-feira o embaixador adjunto da Coreia do Norte na ONU, Ri Tong Il, durante a terceira entrevista à imprensa concedida na ONU pelo país normalmente recluso.
Lançamentos de mísseis balísticos são proibidos nos termos das resoluções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU, em resposta a vários testes nucleares e disparos de foguetes da Coreia do Norte. O Conselho ampliou as sanções contra o país depois do teste atômico de fevereiro de 2013, sua terceira detonação nuclear desde 2006.
As sanções do Conselho de Segurança à Coreia do Norte têm como alvo os programas nuclear e de mísseis e tentam punir os líderes norte-coreanos com uma proibição da exportação de bens de luxo ao país.
Ri acusou os Estados Unidos de "estarem empenhados na mudança de regime" na Coreia do Norte, ao culpar seus líderes por violações dos direitos humanos. Ele também disse que Washington está bloqueando uma oferta para a desnuclearização da península coreana, ignorando as propostas da Coreia do Norte para que, desse modo, possa manter sua presença militar na região.
"Os Estados Unidos estão empenhados em eliminar a RDPC (República Democrática Popular da Coreia) politicamente, isolar a RDPC economicamente e aniquilar a RDPC militarmente", declarou Ri a repórteres.
"Há um grande ponto de interrogação: por que os EUA estão empenhados em aumentar a tensão, ignorando as propostas da RDPC, muito importantes para a paz e segurança?" Um diplomata dos EUA disse que Washington há muito tempo deixou claro que está aberto à melhoria das relações com a Coreia do Norte se o governo do país cumprir suas obrigações internacionais.
"Os programas nucleares da Coreia do Norte não vão tornar o país mais seguro. A única maneira de a Coreia do Norte conseguir a segurança e a prosperidade que busca é através do cumprimento de suas obrigações e compromissos internacionais", disse o diplomata.
Nações Unidas - A Coreia do Norte disse nesta sexta-feira que o mundo terá de "esperar para ver" quando consultada sobre detalhes de "uma nova forma" de teste nuclear que ameaça realizar depois de o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas condenar o lançamento recente de um míssil balístico norte-coreano.
A Coreia do Norte lançou para o mar dois mísseis balísticos Rodong, de médio alcance, em 26 de março. Seu primeiro disparo em quatro anos de mísseis de médio alcance que podem atingir o Japão ocorreu após uma série de lançamentos de foguetes de curto alcance ao longo dos últimos dois meses.
Em 27 de março, os membros do Conselho de Segurança condenaram o lançamento por violar resoluções da ONU e disseram que iriam continuar as discussões sobre uma "resposta adequada".
A Coreia do Norte reagiu no domingo, com uma ameaça de realizar o que chamou de "uma nova forma de teste nuclear".
"A Coreia do Norte deixou muito claro: nós vamos realizar uma nova forma de teste nuclear. Mas eu recomendo que vocês esperem para ver o que é", disse nesta sexta-feira o embaixador adjunto da Coreia do Norte na ONU, Ri Tong Il, durante a terceira entrevista à imprensa concedida na ONU pelo país normalmente recluso.
Lançamentos de mísseis balísticos são proibidos nos termos das resoluções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU, em resposta a vários testes nucleares e disparos de foguetes da Coreia do Norte. O Conselho ampliou as sanções contra o país depois do teste atômico de fevereiro de 2013, sua terceira detonação nuclear desde 2006.
As sanções do Conselho de Segurança à Coreia do Norte têm como alvo os programas nuclear e de mísseis e tentam punir os líderes norte-coreanos com uma proibição da exportação de bens de luxo ao país.
Ri acusou os Estados Unidos de "estarem empenhados na mudança de regime" na Coreia do Norte, ao culpar seus líderes por violações dos direitos humanos. Ele também disse que Washington está bloqueando uma oferta para a desnuclearização da península coreana, ignorando as propostas da Coreia do Norte para que, desse modo, possa manter sua presença militar na região.
"Os Estados Unidos estão empenhados em eliminar a RDPC (República Democrática Popular da Coreia) politicamente, isolar a RDPC economicamente e aniquilar a RDPC militarmente", declarou Ri a repórteres.
"Há um grande ponto de interrogação: por que os EUA estão empenhados em aumentar a tensão, ignorando as propostas da RDPC, muito importantes para a paz e segurança?" Um diplomata dos EUA disse que Washington há muito tempo deixou claro que está aberto à melhoria das relações com a Coreia do Norte se o governo do país cumprir suas obrigações internacionais.
"Os programas nucleares da Coreia do Norte não vão tornar o país mais seguro. A única maneira de a Coreia do Norte conseguir a segurança e a prosperidade que busca é através do cumprimento de suas obrigações e compromissos internacionais", disse o diplomata.