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Especialistas da ONU terminam de recolher provas na Síria

Equipe terminou a coleta de provas de um suposto ataque com armas químicas que matou centenas de pessoas nos subúrbios de Damasco

Especialista em armas químicas da ONU em um dos locais do suposto ataque com armas químicas nos subúrbios de Damasco, na Síria (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2013 às 22h29.

Nações Unidas - Uma equipe de especialistas da Organização das Nações Unidas terminou a coleta de provas de um suposto ataque com armas químicas que matou centenas de pessoas nos subúrbios de Damasco na semana passada, anunciou a ONU nesta sexta-feira, embora a análise das amostras possa demorar semanas.

O anúncio que os inspetores da ONU não divulgarão suas descobertas imediatamente ocorreu no momento em que Washington sugeriu que a investigação da ONU não teria nenhuma influência sobre uma futura decisão de atacar a Síria em retaliação ao suposto ataque com gás venenoso contra civis.

A Rússia, disseram diplomatas, estava esperando usar o tempo necessário para a conclusão da investigação da ONU a fim de diminuir a pressão para ataques aéreos. Washington, no entanto, não deixou claro um cronograma para uma eventual intervenção.

O porta-voz da ONU, Martin Nesirky, disse que os inspetores deixarão a Síria no sábado, mas que voltariam mais tarde para investigar vários outros supostos ataques com gás venenoso que têm ocorrido na Síria durante a guerra civil de dois anos e meio no país.

"As amostras que foram recolhidas serão levadas para serem analisadas ​​em laboratórios designados, e a intenção, claro, é agilizar a análise das amostras recolhidas", disse Nesirky.

Ele não comentou quando essa análise seria concluída, mas disse que todas as amostras teriam de ser totalmente analisadas.

"Este não é um processo eleitoral, onde você tem sondagens e resultados preliminares", disse ele. "Este é um processo científico. O único resultado que conta é o resultado da análise em laboratórios e a análise da evidência que foi recolhida por meio de depoimentos de testemunhas e assim por diante." Ele estava se dirigindo a jornalistas enquanto o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se reunia com diplomatas dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança --Grã-Bretanha, China, França, Rússia e Estados Unidos-- para atualizá-los sobre a investigação da ONU na Síria.

Enviados dos cinco países não deram detalhes após o fim da reunião. Mas dois diplomatas disseram à Reuters que Ban informou às cinco delegações que a análise das amostras pode demorar até duas semanas.

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O anúncio que os inspetores da ONU não divulgarão suas descobertas imediatamente ocorreu no momento em que Washington sugeriu que a investigação da ONU não teria nenhuma influência sobre uma futura decisão de atacar a Síria em retaliação ao suposto ataque com gás venenoso contra civis.

A Rússia, disseram diplomatas, estava esperando usar o tempo necessário para a conclusão da investigação da ONU a fim de diminuir a pressão para ataques aéreos. Washington, no entanto, não deixou claro um cronograma para uma eventual intervenção.

O porta-voz da ONU, Martin Nesirky, disse que os inspetores deixarão a Síria no sábado, mas que voltariam mais tarde para investigar vários outros supostos ataques com gás venenoso que têm ocorrido na Síria durante a guerra civil de dois anos e meio no país.

"As amostras que foram recolhidas serão levadas para serem analisadas ​​em laboratórios designados, e a intenção, claro, é agilizar a análise das amostras recolhidas", disse Nesirky.

Ele não comentou quando essa análise seria concluída, mas disse que todas as amostras teriam de ser totalmente analisadas.

"Este não é um processo eleitoral, onde você tem sondagens e resultados preliminares", disse ele. "Este é um processo científico. O único resultado que conta é o resultado da análise em laboratórios e a análise da evidência que foi recolhida por meio de depoimentos de testemunhas e assim por diante." Ele estava se dirigindo a jornalistas enquanto o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se reunia com diplomatas dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança --Grã-Bretanha, China, França, Rússia e Estados Unidos-- para atualizá-los sobre a investigação da ONU na Síria.

Enviados dos cinco países não deram detalhes após o fim da reunião. Mas dois diplomatas disseram à Reuters que Ban informou às cinco delegações que a análise das amostras pode demorar até duas semanas.

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