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Especialistas da ONU denunciam crimes contra humanidade

"Estamos indignados com o sofrimento extremo causado por um flagrante desprezo dos direitos humanos e o direito humanitário", denunciaram os especialistas

Síria: segundo a ONU, mais de nove milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária na Síria (Thaer Al Khalidiya/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 15h50.

Genebra - Especialistas da ONU denunciaram nesta quinta-feira que tanto as forças governamentais quanto os grupos rebeldes armados estão realizando crimes contra a humanidade na Síria ao impedir o acesso de alimentos, água e outros produtos essenciais aos civis.

"Estamos indignados com o sofrimento extremo causado por um flagrante desprezo dos direitos humanos e o direito humanitário", denunciaram os especialistas em comunicado.

O grupo afirmou que há vários exemplos que demonstram que o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, e suas milícias, assim como os grupos armados opositores, estão impedindo a ajuda humanitária de chegar à população, incluindo mulheres, crianças, idosos, doentes crônicos, incapacitados e detidos.

"Estes atos são moralmente repugnantes e um grande obstáculo para a paz. O uso de sofrimento humano como método de guerra tem que terminar", explicaram.

Eles afirmaram que mais de 100 mil pessoas que estão dentro e ao redor do campo de refugiados palestinos de Yarmouk (ao sul de Damasco) enfrentam "um grave risco de crise de fome".

No conjunto de regiões sitiadas militarmente, calcula-se que um total de 250 mil pessoas estão privadas de ajuda de emergência, enquanto a desnutrição e os problemas de saúde aumentam entre as crianças.

Os especialistas da ONU também documentaram ataques destinados a destruir as colheitas, matar o gado e eliminar as fontes de abastecimento de água "com o propósito aparente de deixar a população morrer de fome".

Segundo a ONU, mais de nove milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária na Síria.

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Genebra - Especialistas da ONU denunciaram nesta quinta-feira que tanto as forças governamentais quanto os grupos rebeldes armados estão realizando crimes contra a humanidade na Síria ao impedir o acesso de alimentos, água e outros produtos essenciais aos civis.

"Estamos indignados com o sofrimento extremo causado por um flagrante desprezo dos direitos humanos e o direito humanitário", denunciaram os especialistas em comunicado.

O grupo afirmou que há vários exemplos que demonstram que o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, e suas milícias, assim como os grupos armados opositores, estão impedindo a ajuda humanitária de chegar à população, incluindo mulheres, crianças, idosos, doentes crônicos, incapacitados e detidos.

"Estes atos são moralmente repugnantes e um grande obstáculo para a paz. O uso de sofrimento humano como método de guerra tem que terminar", explicaram.

Eles afirmaram que mais de 100 mil pessoas que estão dentro e ao redor do campo de refugiados palestinos de Yarmouk (ao sul de Damasco) enfrentam "um grave risco de crise de fome".

No conjunto de regiões sitiadas militarmente, calcula-se que um total de 250 mil pessoas estão privadas de ajuda de emergência, enquanto a desnutrição e os problemas de saúde aumentam entre as crianças.

Os especialistas da ONU também documentaram ataques destinados a destruir as colheitas, matar o gado e eliminar as fontes de abastecimento de água "com o propósito aparente de deixar a população morrer de fome".

Segundo a ONU, mais de nove milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária na Síria.

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