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Escola paquistanesa reabre após massacre de estudantes

A segurança foi reforçada

Estudantes rezam durante assembleia escolar após reabertura em Peshawar, no Paquistão (REUTERS/Khuram Parvez)
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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 10h47.

Peshawar, Paquistão - Crianças paquistanesas retornaram nesta segunda-feira para a escola onde homens do Taleban mataram 150 de seus colegas e professores no mês passado.

Segurando forte as mãos de seus pais, elas entraram no local como um símbolo pungente de perseverança, apesar dos horrores que enfrentaram.

Foi a primeira vez que a escola foi reaberta desde o ataque e as medidas de segurança foram reforçadas. O país ainda se recupera da agressão de 16 de dezembro, ocorrida em Peshawar, uma das piores registrada no Paquistão , quando sete homens do Taleban invadiram o local.

A ação levantou discussões sobre se as autoridades podem acabar com a insurgência, que mata e mutila milhares de pessoas a cada ano.

Uma cerimônia foi realizada na escola para marcar a reabertura, mas as aulas só recomeçam na terça-feira. A segurança foi reforçada.

Escolas em todo o país elevaram a altura de seus muros, guardas armados agora fazem parte dos funcionários escolares e houve a instalação de detectores de metal, embora muitos questionem por que foi necessário um ataque tão terrível para que houvesse mais atenção à questão da segurança nas escolas.

O governo intensificou as operações militares em áreas tribais, restituiu a pena de morte e permitiu que tribunais militares julguem civis, tudo isso numa tentativa de combater o terrorismo.

Mas num ataque realizado nesta segunda-feira, homens armados mataram sete soldados paramilitares na província do Baluquistão, sudoeste do país, lembrando os perigos enfrentados em todo o território paquistanês.

Em Peshawar, jornalistas e carros foram mantidos a centenas de metros de distância da escola, onde rolos de arame farpado foram instalados em cima dos muros. Dois helicópteros sobrevoavam o local.

O chefe do Exército paquistanês, general do Exército Raheel Sharif, estava de mãos dadas com sua mulher para receber e consolar os estudantes.

Algumas mulheres levaram flores e as colocaram ao redor as crianças. Passagens do Alcorão foram lidas e o hino nacional foi cantado enquanto pais, estudantes e professores recebiam folhetos sobre o impacto psicológico do ataque na vida das crianças.

Nas redes sociais, alguns paquistaneses questionavam por que graduadas autoridades do governo não participaram da cerimônia. Fonte: Associated Press.

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Peshawar, Paquistão - Crianças paquistanesas retornaram nesta segunda-feira para a escola onde homens do Taleban mataram 150 de seus colegas e professores no mês passado.

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Foi a primeira vez que a escola foi reaberta desde o ataque e as medidas de segurança foram reforçadas. O país ainda se recupera da agressão de 16 de dezembro, ocorrida em Peshawar, uma das piores registrada no Paquistão , quando sete homens do Taleban invadiram o local.

A ação levantou discussões sobre se as autoridades podem acabar com a insurgência, que mata e mutila milhares de pessoas a cada ano.

Uma cerimônia foi realizada na escola para marcar a reabertura, mas as aulas só recomeçam na terça-feira. A segurança foi reforçada.

Escolas em todo o país elevaram a altura de seus muros, guardas armados agora fazem parte dos funcionários escolares e houve a instalação de detectores de metal, embora muitos questionem por que foi necessário um ataque tão terrível para que houvesse mais atenção à questão da segurança nas escolas.

O governo intensificou as operações militares em áreas tribais, restituiu a pena de morte e permitiu que tribunais militares julguem civis, tudo isso numa tentativa de combater o terrorismo.

Mas num ataque realizado nesta segunda-feira, homens armados mataram sete soldados paramilitares na província do Baluquistão, sudoeste do país, lembrando os perigos enfrentados em todo o território paquistanês.

Em Peshawar, jornalistas e carros foram mantidos a centenas de metros de distância da escola, onde rolos de arame farpado foram instalados em cima dos muros. Dois helicópteros sobrevoavam o local.

O chefe do Exército paquistanês, general do Exército Raheel Sharif, estava de mãos dadas com sua mulher para receber e consolar os estudantes.

Algumas mulheres levaram flores e as colocaram ao redor as crianças. Passagens do Alcorão foram lidas e o hino nacional foi cantado enquanto pais, estudantes e professores recebiam folhetos sobre o impacto psicológico do ataque na vida das crianças.

Nas redes sociais, alguns paquistaneses questionavam por que graduadas autoridades do governo não participaram da cerimônia. Fonte: Associated Press.

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