Escândalo atinge Parlamento do Reino Unido
Três membros da alta câmara do Parlamento do Reino Unido, a Câmara dos Lordes, foram suspensos de seus partidos
Da Redação
Publicado em 2 de junho de 2013 às 15h19.
Londres - Três membros da alta câmara do Parlamento do Reino Unido , a Câmara dos Lordes, foram suspensos de seus partidos neste domingo, após a imprensa flagrá-los aparentemente oferecendo usar sua influência para ganhos pessoais.
Os três Lordes denunciados pelo Sunday Times são John Cunningham e Brian Mackenzie, principais opositores ao Partido Trabalhista, e John Laird do Partido Unionista do Ulster.
Todos os três negaram a quebra do regimento Da Câmara, mas seus partidos tomaram rápidas medidas contra os membros.
O trio foi secretamente filmado se oferecendo a fazer perguntas a parlamentares, falar com ministros e acolher eventos nas prestigiadas instalações da Casa dos Lordes, em troca de pagamento do que acreditavam ser lobistas agindo em nome de companhias.
O escândalo renova a pressão sob o premiê David Cameron para implementar um estatuto de registro para lobistas, como prometeu em 2010 no acordo de coalizão entre os conservadores e os liberais-democratas.
Cameron avisou há mais de três anos que o lobby era o "próximo maior escândalo esperando para acontecer", mas alguns críticos, incluindo liberais-democratas, o acusaram de procrastinar o assunto.
Londres - Três membros da alta câmara do Parlamento do Reino Unido , a Câmara dos Lordes, foram suspensos de seus partidos neste domingo, após a imprensa flagrá-los aparentemente oferecendo usar sua influência para ganhos pessoais.
Os três Lordes denunciados pelo Sunday Times são John Cunningham e Brian Mackenzie, principais opositores ao Partido Trabalhista, e John Laird do Partido Unionista do Ulster.
Todos os três negaram a quebra do regimento Da Câmara, mas seus partidos tomaram rápidas medidas contra os membros.
O trio foi secretamente filmado se oferecendo a fazer perguntas a parlamentares, falar com ministros e acolher eventos nas prestigiadas instalações da Casa dos Lordes, em troca de pagamento do que acreditavam ser lobistas agindo em nome de companhias.
O escândalo renova a pressão sob o premiê David Cameron para implementar um estatuto de registro para lobistas, como prometeu em 2010 no acordo de coalizão entre os conservadores e os liberais-democratas.
Cameron avisou há mais de três anos que o lobby era o "próximo maior escândalo esperando para acontecer", mas alguns críticos, incluindo liberais-democratas, o acusaram de procrastinar o assunto.