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Erdogan não quer um Curdistão na Síria após tomada de Kobane

Combatentes curdos anunciaram ter expulsado de Kobane os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) após vários meses de combates

Recep Tayyp Erdogan: "esta entidade é fonte de grandes preocupações no futuro", disse, citado pelo jornal Hurriyet, referindo-se à autonomia curda no Iraque (Ilmars Znotins/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 11h54.

Ancara - A Turquia não quer que seja criada na Síria uma zona curda autônoma, como a existente no Iraque, declarou o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, citado nesta terça-feira pela imprensa, após a vitória curda em Kobane contra os jihadistas.

"Não queremos uma (repetição da) situação no Iraque (...) Era o norte do Iraque (agora zona autônoma curda). Não podemos aceitar o nascimento de um norte da Síria", disse a um grupo de jornalistas no avião que o levava de volta a Ancara após um giro pela África.

"Esta entidade é fonte de grandes preocupações no futuro", disse, citado pelo jornal Hurriyet, referindo-se à autonomia curda no Iraque.

Os combatentes curdos anunciaram ter expulsado de Kobane, cidade síria próxima à fronteira com a Turquia, os jihadistas do grupo Estado Islâmico ( EI ) após vários meses de combates, que deixaram mais de 1.800 mortos.

Erdogan classificou de terrorista o principal partido curdo da Síria (PYD), na linha de frente do combate ao EI, assim como o movimento irmão Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que trava desde 1984 uma guerrilha em território turco.

Ancara teme que uma vitória dos curdos em Kobane, graças ao apoio dos bombardeios aéreos da coalizão internacional com o EI, abra caminho para a independência da parte curda da Síria.

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"Não queremos uma (repetição da) situação no Iraque (...) Era o norte do Iraque (agora zona autônoma curda). Não podemos aceitar o nascimento de um norte da Síria", disse a um grupo de jornalistas no avião que o levava de volta a Ancara após um giro pela África.

"Esta entidade é fonte de grandes preocupações no futuro", disse, citado pelo jornal Hurriyet, referindo-se à autonomia curda no Iraque.

Os combatentes curdos anunciaram ter expulsado de Kobane, cidade síria próxima à fronteira com a Turquia, os jihadistas do grupo Estado Islâmico ( EI ) após vários meses de combates, que deixaram mais de 1.800 mortos.

Erdogan classificou de terrorista o principal partido curdo da Síria (PYD), na linha de frente do combate ao EI, assim como o movimento irmão Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que trava desde 1984 uma guerrilha em território turco.

Ancara teme que uma vitória dos curdos em Kobane, graças ao apoio dos bombardeios aéreos da coalizão internacional com o EI, abra caminho para a independência da parte curda da Síria.

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