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Equador toma medidas para conter altas de preços dos combustíveis

País passa por onda de protestos após governo cortar subsídio dos combustíveis e produto ter alta de 123%

Equador: país passa por onde de protestos (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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Reuters

Publicado em 6 de outubro de 2019 às 16h31.

O governo do Equador disse neste domingo (6) que realiza operações de controle para evitar o aumento dos preços em produtos básicos após medidas de austeridade do presidente Lenin Moreno, em meio a um protesto indígena que bloqueou várias estradas.

As manifestações, que começaram de maneira na quinta-feira, se tornaram um desafio para o governo Moreno, que decidiu eliminar o subsídio ao diesel e gasolina extra - em vigor há décadas - na tentativa de reduzir um déficit fiscal volumoso.

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O protesto dos indigenas manteve várias estradas do país fechadas com pedras, paus e pneus pelo segundo dia consecutivo, segundo testemunhas, causando problemas na distribuição de combustíveis e gerando especulações sobre os preços dos produtos de consumo em massa.

"O problema é que eles estão abusando do preço de referência e subindo indiscriminadamente, algumas pessoas até escondem os produtos para vendê-los depois muito caros", disse Daniela Valarezo, autoridade de controle em Quito, durante uma visita a um mercado ao sul da capital.

Os agentes deixaram dois detidos em Quito e outras sete pessoas presas em Guaiaquil por acusações de especulação com preços, segundo as autoridades de controle de cada cidade.

O Ministério do Interior não especificou os detidos em todo o país. Enquanto isso, o Ministério da Agricultura estabeleceu uma tabela de preços oficial para vários produtos, como arroz, cebola, banana, ovos, entre outros.

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