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Equador retira seu embaixador do Paraguai

Presidência equatoriana chamou o embaixador no Paraguai, Julio Prado, "reiterando que não reconhece o ilegítimo governo de Franco"

"O Equador retira seu embaixador do Paraguai em oposição à destituição do legítimo presidente Fernando Lugo", disse o chanceler Ricardo Patiño em seu twitter (Jorge Adorno/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2012 às 09h00.

Quito - O Equador resolveu retirar seu embaixador do Paraguai em oposição à destituição do presidente Fernando Lugo, anunciou neste domingo o chanceler Ricardo Patiño, que reiterou que seu país não reconhece o novo governo de Frederico Franco.

"O Equador retira seu embaixador do Paraguai em oposição à destituição do legítimo presidente Fernando Lugo e a instauração do novo regime", disse o chanceler em seu twitter.

Quito "chama seu embaixador no Paraguai, Julio Prado, reiterando que não reconhece o ilegítimo governo de Franco", disse o ministro em outra mensagem.

Patiño afirmou que eventuais sanções como o fechamento de fronteiras com o Paraguai são "responsabilidades do Conselho de Presidentes" da União das Nações Sul-americanas (Unasul), que se reunirá em Lima na próxima quarta-feira, segundo havia anunciado previamente o próprio chanceler e o presidente, Rafael Correa.

"Recebemos a convocação do presidente Ollanta Humala porque o Peru deve assumir a presidência da Unasul", afirmou Patiño, citado neste domingo pelo jornal eletrônico da presidência.

"(A destituição de Lugo) é um golpe de Estado disfarçado, é uma vergonha para a América Latina que depois de um processo de consolidação da democracia nos nossos governos, um mandato presidencial termine dessa maneira. Não reconheceremos este governo ilegítimo que instauraram", afirmou o chanceler.

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"O Equador retira seu embaixador do Paraguai em oposição à destituição do legítimo presidente Fernando Lugo e a instauração do novo regime", disse o chanceler em seu twitter.

Quito "chama seu embaixador no Paraguai, Julio Prado, reiterando que não reconhece o ilegítimo governo de Franco", disse o ministro em outra mensagem.

Patiño afirmou que eventuais sanções como o fechamento de fronteiras com o Paraguai são "responsabilidades do Conselho de Presidentes" da União das Nações Sul-americanas (Unasul), que se reunirá em Lima na próxima quarta-feira, segundo havia anunciado previamente o próprio chanceler e o presidente, Rafael Correa.

"Recebemos a convocação do presidente Ollanta Humala porque o Peru deve assumir a presidência da Unasul", afirmou Patiño, citado neste domingo pelo jornal eletrônico da presidência.

"(A destituição de Lugo) é um golpe de Estado disfarçado, é uma vergonha para a América Latina que depois de um processo de consolidação da democracia nos nossos governos, um mandato presidencial termine dessa maneira. Não reconheceremos este governo ilegítimo que instauraram", afirmou o chanceler.

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