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Entra em vigor cessar-fogo entre governo e rebeldes no Iêmen

Horas antes do início da trégua, a coalizão árabe que respalda as forças do presidente iemenita bombardeou várias posições dos rebeldes no Iêmen

Cessar-fogo: a trégua "se renovará automaticamente se a outra parte (os rebeldes houthis) a cumprirem", acrescentou a aliança (Khaled Abdullah
 / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2015 às 07h36.

Sana - O cessar-fogo estipulado entre as autoridades iemenitas e os rebeldes houthis entrou nesta terça-feira em vigor às 12h local (7h, em Brasília), em paralelo com o início das conversas de paz entre ambos grupos na Suíça .

Horas antes do início da trégua, que está prevista que dure sete dias, a coalizão árabe que respalda as forças do presidente iemenita Abdo Rabbo Mansour Hadi bombardeou várias posições dos rebeldes no Iêmen.

Segundo explicaram à Agência Efe testemunhas e fontes houthis, os aviões da aliança liderada pela Arábia Saudita efetuaram três ataques na província de Zamar, cerca de 100 quilômetros ao sul da capital Sana.

Estes bombardeios deixaram dois mortos e tiveram como alvo uma filial da companhia nacional de petróleo de Zamar, sob controle dos houthis.

A aviação de combate da coalizão também sobrevoou os arredores do estreito de Bab al Mandeb, na província de Taiz, onde ontem um ataque com mísseis dos rebeldes provocou baixas nas fileiras da aliança, entre elas um comandante saudita e outro dos Emirados Árabes.

Na cidade de Taiz houve também bombardeios nos bairros de Al Yahmalia e Al Yoban, segundo a televisão dos houthis "Al Masira", que também informou sobre ataques similares no departamento de segurança do distrito de Jairan, na província de Machado (noroeste).

Fontes do movimento rebelde xiita disseram à Agência Efe que o grupo está comprometido em respeitar o cessar-fogo, mas que é preciso pelo menos 24 horas para que este se consolide.

O Comando das Forças da Coalizão Árabe anunciou ontem à noite que cumprirá com o cessar-fogo decidido pelo governo iemenita a partir do meio-dia local.

Isto representa um atraso em sua aplicação, já que de acordo com as informações facilitadas pelas Nações Unidas, a trégua ia começar no início da terça-feira.

A coalizão árabe ressaltou que este cessar-fogo durará sete dias, entre 15 e 21 de dezembro, em paralelo com as consultas de paz entre ambos os grupos que começam hoje na Suíça.

A trégua "se renovará automaticamente se a outra parte (os rebeldes houthis) a cumprirem", acrescentou a aliança, que combate junto com as forças leais ao presidente iemenita.

Anteriormente, em maio e julho, foram acordados dois cessar-fogo no Iêmen, auspiciados pela ONU, que foram violados por ambos os lados.

O conflito no Iêmen piorou após a tomada do poder por parte dos houthis em fevereiro e com o início um mês depois dos bombardeios da coalizão árabe.

Até o momento, a guerra causou a morte de cerca de seis mil pessoas.

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Sana - O cessar-fogo estipulado entre as autoridades iemenitas e os rebeldes houthis entrou nesta terça-feira em vigor às 12h local (7h, em Brasília), em paralelo com o início das conversas de paz entre ambos grupos na Suíça .

Horas antes do início da trégua, que está prevista que dure sete dias, a coalizão árabe que respalda as forças do presidente iemenita Abdo Rabbo Mansour Hadi bombardeou várias posições dos rebeldes no Iêmen.

Segundo explicaram à Agência Efe testemunhas e fontes houthis, os aviões da aliança liderada pela Arábia Saudita efetuaram três ataques na província de Zamar, cerca de 100 quilômetros ao sul da capital Sana.

Estes bombardeios deixaram dois mortos e tiveram como alvo uma filial da companhia nacional de petróleo de Zamar, sob controle dos houthis.

A aviação de combate da coalizão também sobrevoou os arredores do estreito de Bab al Mandeb, na província de Taiz, onde ontem um ataque com mísseis dos rebeldes provocou baixas nas fileiras da aliança, entre elas um comandante saudita e outro dos Emirados Árabes.

Na cidade de Taiz houve também bombardeios nos bairros de Al Yahmalia e Al Yoban, segundo a televisão dos houthis "Al Masira", que também informou sobre ataques similares no departamento de segurança do distrito de Jairan, na província de Machado (noroeste).

Fontes do movimento rebelde xiita disseram à Agência Efe que o grupo está comprometido em respeitar o cessar-fogo, mas que é preciso pelo menos 24 horas para que este se consolide.

O Comando das Forças da Coalizão Árabe anunciou ontem à noite que cumprirá com o cessar-fogo decidido pelo governo iemenita a partir do meio-dia local.

Isto representa um atraso em sua aplicação, já que de acordo com as informações facilitadas pelas Nações Unidas, a trégua ia começar no início da terça-feira.

A coalizão árabe ressaltou que este cessar-fogo durará sete dias, entre 15 e 21 de dezembro, em paralelo com as consultas de paz entre ambos os grupos que começam hoje na Suíça.

A trégua "se renovará automaticamente se a outra parte (os rebeldes houthis) a cumprirem", acrescentou a aliança, que combate junto com as forças leais ao presidente iemenita.

Anteriormente, em maio e julho, foram acordados dois cessar-fogo no Iêmen, auspiciados pela ONU, que foram violados por ambos os lados.

O conflito no Iêmen piorou após a tomada do poder por parte dos houthis em fevereiro e com o início um mês depois dos bombardeios da coalizão árabe.

Até o momento, a guerra causou a morte de cerca de seis mil pessoas.

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