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Enfrentamentos no Afeganistão deixam sete talibãs mortos

Nas últimas semanas, dezenas de insurgentes morreram e ficaram feridos em choques armados entre os talibãs e o Estado Islâmico

Combatentes do grupo Estado Islâmico (EI): os conflitos começaram em três aldeias do distrito de Shirzad na província de Nangarhar (ISIL/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2015 às 14h35.

Cabul - Pelo menos sete talibãs morreram, seis ficaram feridos e 20 foram capturados em enfrentamentos com supostos membros do Estado Islâmico (EI) no leste do Afeganistão , informaram nesta segunda-feira à Agência Efe fontes oficiais.

Os combates começaram em três aldeias do distrito de Shirzad na província de Nangarhar, onde há semanas ocorrem choques entre ambos os grupos, disse o chefe da Administração local, Mohammad Mashooq.

O chefe de distrito afirmou que entre os falecidos está um comandante talibã, Mawlawi Haqqyar, e também houve baixas entre combatentes do EI, mas sem precisar números, já que "o Daesh (o acrônimo do EI em árabe) não permite à população local informar sobre suas atividades e eles não revelam suas vítimas".

"Cerca de 300 combatentes -do EI-, alguns junto com suas famílias, vivem em tendas de campanha e estão bem armados comparados com os talibãs", declarou Mashooq.

O porta-voz do Corpo do Exército afegão, Numan Hatifi, com base em Nangarhar, manifestou à Agência Efe que o EI "quer mostrar seu poder contra os talibãs, mas somos conscientes da situação e não deixaremos que este grupo seja nenhuma ameaça para o povo e as Forças de Segurança".

Nas últimas semanas, dezenas de insurgentes morreram e ficaram feridos em choques armados entre os talibãs e o EI pelo controle de várias áreas da província.

As áreas fronteiriças com o Paquistão como Nangarhar têm um importante valor estratégico para os insurgentes no Afeganistão, cujo cenário de guerra foi alterado com a recente irrupção de novos grupos que proclamam sua lealdade ao EI.

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O chefe de distrito afirmou que entre os falecidos está um comandante talibã, Mawlawi Haqqyar, e também houve baixas entre combatentes do EI, mas sem precisar números, já que "o Daesh (o acrônimo do EI em árabe) não permite à população local informar sobre suas atividades e eles não revelam suas vítimas".

"Cerca de 300 combatentes -do EI-, alguns junto com suas famílias, vivem em tendas de campanha e estão bem armados comparados com os talibãs", declarou Mashooq.

O porta-voz do Corpo do Exército afegão, Numan Hatifi, com base em Nangarhar, manifestou à Agência Efe que o EI "quer mostrar seu poder contra os talibãs, mas somos conscientes da situação e não deixaremos que este grupo seja nenhuma ameaça para o povo e as Forças de Segurança".

Nas últimas semanas, dezenas de insurgentes morreram e ficaram feridos em choques armados entre os talibãs e o EI pelo controle de várias áreas da província.

As áreas fronteiriças com o Paquistão como Nangarhar têm um importante valor estratégico para os insurgentes no Afeganistão, cujo cenário de guerra foi alterado com a recente irrupção de novos grupos que proclamam sua lealdade ao EI.

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