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Enfermeiros que tratam ebola fazem greve na Serra Leoa

Com a adesão de 30 enfermeiros do Hospital Mabenteh, de Makeni, a greve começou na quarta-feira pelo "não pagamento das gratificações de risco"

Com a adesão de 30 enfermeiros do Hospital Mabenteh, de Makeni, a greve começou na quarta-feira pelo "não pagamento das gratificações de risco" (Evan Schneider/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2014 às 07h56.

Freetown - Enfermeiros de um hospital público de Makeni, no norte de Serra Leoa, iniciaram uma greve por tempo indeterminado para reivindicar gratificação por risco, no momento em que o governo impõe um confinamento geral em toda a região para deter o avanço do ebola .

Com a adesão de 30 enfermeiros do Hospital Mabenteh, de Makeni, no distrito de Bombali, a greve começou na quarta-feira pelo "não pagamento das gratificações de risco" por parte do governo no mês de novembro, explicou um porta-voz dos grevistas, Henry Conteh, à rádio pública.

"Não vamos atender nenhum paciente que já esteja hospitalizado, e não aceitaremos nenhum novo paciente, enquanto não nos pagarem. O assunto é grave e deve ser solucionado com toda urgência", afirmou.

Sem divulgar números, o diretor do estabelecimento, Ibrahim Bangura, garantiu à imprensa local que estão "trabalhando para resolver o problema" junto com as autoridades.

O anúncio da greve foi feito no segundo dia de confinamento imposto pelo governo até o próximo domingo, em toda a província do Norte, a mais extensa das quatro subdivisões administrativas desse país de cerca de seis milhões de habitantes.

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Com a adesão de 30 enfermeiros do Hospital Mabenteh, de Makeni, no distrito de Bombali, a greve começou na quarta-feira pelo "não pagamento das gratificações de risco" por parte do governo no mês de novembro, explicou um porta-voz dos grevistas, Henry Conteh, à rádio pública.

"Não vamos atender nenhum paciente que já esteja hospitalizado, e não aceitaremos nenhum novo paciente, enquanto não nos pagarem. O assunto é grave e deve ser solucionado com toda urgência", afirmou.

Sem divulgar números, o diretor do estabelecimento, Ibrahim Bangura, garantiu à imprensa local que estão "trabalhando para resolver o problema" junto com as autoridades.

O anúncio da greve foi feito no segundo dia de confinamento imposto pelo governo até o próximo domingo, em toda a província do Norte, a mais extensa das quatro subdivisões administrativas desse país de cerca de seis milhões de habitantes.

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