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Energia deve aumentar 12% até 2013, prevê Ipea

Brasília - O preço da energia elétrica gerada por usinas brasileiras deve subir 12% nós próximos três anos. A previsão faz parte de um estudo sobre o setor elétrico nacional divulgado hoje (20) pelo Instituto de Pesquisa Econômicas Aplicadas (Ipea), e leva em consideração a renovação das concessões das usinas que o governo federal terá […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - O preço da energia elétrica gerada por usinas brasileiras deve subir 12% nós próximos três anos. A previsão faz parte de um estudo sobre o setor elétrico nacional divulgado hoje (20) pelo Instituto de Pesquisa Econômicas Aplicadas (Ipea), e leva em consideração a renovação das concessões das usinas que o governo federal terá de promover em 2013.

De acordo com o documento, o preço do megawatt-hora deve passar dos atuais R$ 121 para entre R$ 136 e R$ 141 no período. Isso porque as novas concessões das usinas serão distribuídas em licitações públicas, as quais devem estabelecer novos preços para venda de energia.

"A nova licitação é uma obrigação constitucional", afirmou o professor Adilson de Oliveira, autor do estudo do Ipea. “Mas ela deve criar um aumento preocupante".

Oliveira disse que, atualmente, os preços estão indexados à inflação. As concessões dadas às usinas já previam isso. O novo preço base, porém, terá de ser redefinido e provavelmente será elevado.

O professor disse, entretanto, que há alternativas para redução do aumento. Uma delas, observou ele, é uma nova forma de gerenciamento de água das usinas geradoras de energia.

Ele disse que hoje esse gerenciamento é feito com o objetivo da redução da possibilidade de racionamento de energia no país. Oliveira defende, contudo, que seja estabelecido parâmetros para que, quando os reservatórios tenham níveis de água satisfatório, as usinas usem esse a água excedente, produzam mais eletricidade e reduzam o preço da energia.

"O governo precisa estabelecer um nível de segurança, onde não há risco de racionamento ou apagão", afirmou. "O restante deve ser definido pelo mercado."

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