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Enchentes na Malásia obrigam quase 250 mil a deixarem casas

Piores enchentes da Malásia em uma década obrigaram quase 250 mil pessoas a deixarem as suas casas, disseram autoridades

Enchente: maior parte das críticas são dirigidas ao primeiro-ministro Najib Razak, por causa da sua ausência durante o desastre (REUTERS/Stringer)
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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2014 às 09h12.

Kuala Lumpur - As piores enchentes da Malásia em uma década obrigaram quase 250 mil pessoas a deixarem as suas casas, disseram autoridades nesta terça-feira, enquanto o governo continua sendo criticado pelo que foi considerado uma resposta lenta ao ocorrido.

O Conselho de Segurança Nacional afirmou que os níveis “excepcionalmente altos” das águas haviam desconectados os agentes de socorro com os centros de ajuda. O número de mortes subiu para 21 no nordeste. Na vizinha Tailândia, 15 pessoas morreram.

A maior parte das críticas são dirigidas ao primeiro-ministro Najib Razak, por causa da sua ausência durante o desastre, depois que ele foi fotografado jogando golfe com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no Havaí.

“Não importa o quão preparados possamos estar, haverá sempre um desastre maior e mais destruidor, que testa a capacidade e os recursos do país”, disse o conselho num comunicado publicado num site de notícias.

O integrante da oposição Tony Pua denunciou a relutância do governo em declarar um estado de emergência e a “completa falta de urgência” em convocar uma reunião do conselho.

“Temos um governo sem líder e sem resposta urgente, coesa e ativa ao caos”, declarou Pua em comunicado.

O nordeste da Malásia e o sul da Tailândia foram atingidas por enchentes durante a monção anual, mas neste ano a chuva foi particularmente intensa.

O leste da Malásia abriga muitos campos de arroz, mas as autoridades não forneceram uma estimativa inicial dos danos.

Na terça-feira, Najib visitou Kelantan, um dos oito Estados atingidos pelas enchentes, onde o nível da água abaixou e permitiu a reabertura de muitas rodovias.

Cinco províncias do sul da Tailândia continuam com o nível alto das águas. Cerca de dez mil pessoas foram retiradas das suas casas.

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O Conselho de Segurança Nacional afirmou que os níveis “excepcionalmente altos” das águas haviam desconectados os agentes de socorro com os centros de ajuda. O número de mortes subiu para 21 no nordeste. Na vizinha Tailândia, 15 pessoas morreram.

A maior parte das críticas são dirigidas ao primeiro-ministro Najib Razak, por causa da sua ausência durante o desastre, depois que ele foi fotografado jogando golfe com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no Havaí.

“Não importa o quão preparados possamos estar, haverá sempre um desastre maior e mais destruidor, que testa a capacidade e os recursos do país”, disse o conselho num comunicado publicado num site de notícias.

O integrante da oposição Tony Pua denunciou a relutância do governo em declarar um estado de emergência e a “completa falta de urgência” em convocar uma reunião do conselho.

“Temos um governo sem líder e sem resposta urgente, coesa e ativa ao caos”, declarou Pua em comunicado.

O nordeste da Malásia e o sul da Tailândia foram atingidas por enchentes durante a monção anual, mas neste ano a chuva foi particularmente intensa.

O leste da Malásia abriga muitos campos de arroz, mas as autoridades não forneceram uma estimativa inicial dos danos.

Na terça-feira, Najib visitou Kelantan, um dos oito Estados atingidos pelas enchentes, onde o nível da água abaixou e permitiu a reabertura de muitas rodovias.

Cinco províncias do sul da Tailândia continuam com o nível alto das águas. Cerca de dez mil pessoas foram retiradas das suas casas.

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