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Empresas de aviação pedem ajuda ao Reino Unido para sobreviver a crise

A situação piorou durante o final de semana, após destinos turísticos como a Espanha terem declarado estado de emergência

British Airways: companhia tem cancelado voos pelo mundo (Steve Parsons/PA Images/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 15 de março de 2020 às 15h03.

Última atualização em 15 de março de 2020 às 21h02.

Londres - Empresas de aviação pediram ao governo britânico neste domingo que ajude a garantir sua sobrevivência durante a crise causada pelo coronavírus, após os Estados Unidos terem ampliado restrições a viajantes europeus para que atinjam também o Reino Unido .

A British Airways, parte do International Consolidated Airlines Group, alertou na sexta-feira sobre a ameaça representada pelo coronavírus, que tem cancelado voos pelo mundo.

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A situação piorou durante o final de semana, após destinos turísticos como a Espanha terem declarado estado de emergência e com a decisão do governo do presidente norte-americano Donald Trump de acrescentar Reino Unido e Irlanda à lista de países que enfrentarão restrições de viagem.

"O tempo para agir é agora", disse a Airlines UK, uma associação de empresas de aviação com operações no Reino Unido, cujos membros incluem British Airways, Virgin Atlantic, Norwegian e Ryanair.

"Nós estamos falando sobre o futuro da aviação no Reino Unido-- uma de nossas indústrias de classe mundial -- e, a menos que o governo se organize, quem sabe o que restará dela assim que sairmos dessa bagunça", acrescentou.

O presidente do conselho do grupo Virgin, principal acionista da aérea Virgin Atlantic, deve pedir ao governo até 7,5 bilhões de libras (9,2 bilhões de dólares) para apoio à indústria, segundo a Sky News.

O governo tem se reunido com líderes da indústria aérea e novas discussões devem ocorrer durante esta semana.

"Nós reconhecemos o quão difícil a atual situação é para o setor de aviação e, no governo, estamos interagindo com a liderança do setor para apoiar trabalhadores, empresas e passageiros", disse um porta-voz do governo.

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