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Empresário vinculado a Aissami nega acusações dos EUA

Segundo López, as acusações não contêm "nenhuma evidência factual ou justificativa legal" sobre a razão pela qual seu nome foi colocado na lista

Vice-presidente da Venezuela: o empresário foi sancionada por ser o suposto testa de ferro de El Aissami e fornecer "material, apoio financeiro, bens e serviços" ao narcotráfico (Marco Bello/Reuters)
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EFE

Publicado em 14 de fevereiro de 2017 às 17h15.

Caracas - O empresário venezuelano Samark López - sancionado pelos Estados Unidos por ser o suposto "testa de ferro" do vice-presidente da Venezuela, Tareck El Aissami, e dar apoio a atividades de narcotráfico - negou nesta terça-feira essas acusações e afirmou que tomará medidas legais a respeito.

"A lista injustificadamente inclui um empresário legítimo como Samark López, que desempenhou um papel fundamental ajudando a promover o futuro da Venezuela", diz um comunicado publicado no site do empresário.

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Segundo López, as acusações não contêm "nenhuma evidência factual ou justificativa legal" sobre a razão pela qual seu nome foi colocado nessa lista, e seu único vínculo com o vice-presidente venezuelano é o fato de "se conhecem pessoalmente".

O Departamento do Tesouro dos EUA sancionou ontem o empresário por ser o suposto testa de ferro de El Aissami e fornecer "material, apoio financeiro, bens e serviços" ao narcotráfico, explicou um alto funcionário americano em uma conversa telefônica com jornalistas.

O Tesouro bloqueou 13 empresas suas que, segundo as autoridades dos EUA, "fazem parte de uma rede internacional que abrange as Ilhas Virgens Britânicas, Panamá, Reino Unido, Estados Unidos e Venezuela".

Em seu comunicado, López afirma que "a lista parece ter motivação política" e assegura ser "alguém que colaborou com o crescimento e desenvolvimento da Venezuela".

Além disso, o empresário alega que "não é um funcionário do governo nem esteve envolvido com o tráfico de drogas" e afirma que "exercerá todos os recursos legais, administrativos e judiciais possíveis".

A investigação do Departamento do Tesouro determinou que El Aissami, mais alto cargo do governo venezuelano já sancionado pelas autoridades americanas, "supervisionou e possuiu parcialmente envios de narcóticos de mais de mil quilogramas" desde seu país a múltiplos destinos, incluindo México e Estados Unidos.

As sanções implicam o bloqueio dos ativos de El Aissami e de López sob jurisdição americana e impedem transações com eles.

O vice-presidente venezuelano qualificou as sanções econômicas impostas contra ele de "miserável agressão" e afirmou que tem a "moral intacta", "maior firmeza", "convicção anti-imperialista" e "maior consciência chavista".

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