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Em sua defesa, Demóstenes admite amizade com Cachoeira

Senador também alegou que está passando "o pior momento" da sua vida com as acusações de fazer parte de uma rede de corrupção

O senador Demóstenes Torres apresenta sua defesa ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado (Wilson Dias/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2012 às 14h41.

Brasília - O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) afirmou nesta terça-feira que está passando "o pior momento" da sua vida diante do que classificou como "campanha sistemática" de "vazamento diário e permanente" de informações contra ele. No início da sua exposição ao Conselho de Ética, Demóstenes disse que era "vítima da maldade".

"Devo dizer a Vossas Excelências que vivo o pior momento da minha vida. Vivo um momento que eu jamais imaginaria passar", afirmou. Demóstenes disse que está com depressão, toma remédios para dormir, sem sucesso, e tem visto o distanciamento de amigos desde o final de fevereiro, quando foi deflagrada pela Polícia Federal a operação Monte Carlo, que expôs sua relação com o contraventor Carlinhos Cachoeira.

O senador disse que, no período, teve de enfrentar a desconfiança de todos e, diante disso, pensou até em renunciar ao mandato parlamentar. "Se eu resisti até este momento, (é que) eu gostaria de responder aos senhores", afirmou ele, ao ressaltar que só está no Senado agora porque redescobriu Deus e readquiriu a fé.

O senador fez questão de apontar seu trabalho legislativo. Destacou que relatou cerca de 1,3 mil processos e apresentou 200 propostas no Senado. Entre elas, destacou ter relatado o Estatuto do Idoso, a Lei da Ficha Limpa e a Lei de Acesso aos Documentos Públicos.

Demóstenes admitiu que tinha, sim, relação de amizade com Cachoeira, mas, ao menos até o momento, não deu detalhes da atuação em defesa dos interesses empresariais do contraventor. Ele, agora, faz uma defesa mais técnica do seu processo, negando qualquer participação em jogos ilegais.

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"Devo dizer a Vossas Excelências que vivo o pior momento da minha vida. Vivo um momento que eu jamais imaginaria passar", afirmou. Demóstenes disse que está com depressão, toma remédios para dormir, sem sucesso, e tem visto o distanciamento de amigos desde o final de fevereiro, quando foi deflagrada pela Polícia Federal a operação Monte Carlo, que expôs sua relação com o contraventor Carlinhos Cachoeira.

O senador disse que, no período, teve de enfrentar a desconfiança de todos e, diante disso, pensou até em renunciar ao mandato parlamentar. "Se eu resisti até este momento, (é que) eu gostaria de responder aos senhores", afirmou ele, ao ressaltar que só está no Senado agora porque redescobriu Deus e readquiriu a fé.

O senador fez questão de apontar seu trabalho legislativo. Destacou que relatou cerca de 1,3 mil processos e apresentou 200 propostas no Senado. Entre elas, destacou ter relatado o Estatuto do Idoso, a Lei da Ficha Limpa e a Lei de Acesso aos Documentos Públicos.

Demóstenes admitiu que tinha, sim, relação de amizade com Cachoeira, mas, ao menos até o momento, não deu detalhes da atuação em defesa dos interesses empresariais do contraventor. Ele, agora, faz uma defesa mais técnica do seu processo, negando qualquer participação em jogos ilegais.

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