Em 5 anos, Israel prendeu 835 jovens por jogarem pedras, diz ONG
O grupo israelense B'Tselem disse que os militares maltrataram e violaram os direitos dos jovens, a maioria deles com idades de 16 a 17 anos, mas alguns com apenas 12 ou 13 anos
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Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2011 às 23h18.
Jerusalém - Israel deteve nos últimos cinco anos 835 jovens palestinos por atirarem pedras, e sentenciou a maior parte deles a penas de prisão, segundo um relatório divulgado na segunda-feira por uma entidade de direitos humanos.
O grupo israelense B'Tselem disse que os militares maltrataram e violaram os direitos dos jovens, a maioria deles com idades de 16 a 17 anos, mas alguns com apenas 12 ou 13 anos. As penas a eles variaram de alguns dias a um ano de prisão.
As detenções ocorreram no período de 2005 a 2010.
O relatório, baseado nos autos judiciais e em entrevistas, disse que a lei militar aplicada aos palestinos na Cisjordânia ocupada não oferece as mesmas proteções aos menores que as leis de Israel e de outros países.
Os militares israelenses qualificaram o relatório de tendencioso, dizendo que ele ignora o fato de que os menores costumam ser explorados por grupos militantes, numa violação do direito internacional. Eles disseram também que as prisões e condenações dissuadem outros garotos de atirarem pedras.
Jovens palestinos na Cisjordânia são habitualmente detidos pelas forças israelenses por atirarem pedras durante protestos e confrontos.
Jerusalém - Israel deteve nos últimos cinco anos 835 jovens palestinos por atirarem pedras, e sentenciou a maior parte deles a penas de prisão, segundo um relatório divulgado na segunda-feira por uma entidade de direitos humanos.
O grupo israelense B'Tselem disse que os militares maltrataram e violaram os direitos dos jovens, a maioria deles com idades de 16 a 17 anos, mas alguns com apenas 12 ou 13 anos. As penas a eles variaram de alguns dias a um ano de prisão.
As detenções ocorreram no período de 2005 a 2010.
O relatório, baseado nos autos judiciais e em entrevistas, disse que a lei militar aplicada aos palestinos na Cisjordânia ocupada não oferece as mesmas proteções aos menores que as leis de Israel e de outros países.
Os militares israelenses qualificaram o relatório de tendencioso, dizendo que ele ignora o fato de que os menores costumam ser explorados por grupos militantes, numa violação do direito internacional. Eles disseram também que as prisões e condenações dissuadem outros garotos de atirarem pedras.
Jovens palestinos na Cisjordânia são habitualmente detidos pelas forças israelenses por atirarem pedras durante protestos e confrontos.