Mundo

Confronto pré-eleitoral deixa 13 ucranianos mortos

Confronto aumenta os temores com a segurança às vésperas da eleição presidencial de domingo


	Soldado monta guarda na Ucrânia: eleição de domingo é considerada crucial para a frágil democracia
 (Genya Savilov/AFP)

Soldado monta guarda na Ucrânia: eleição de domingo é considerada crucial para a frágil democracia (Genya Savilov/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2014 às 16h32.

Kiev - A Ucrânia afirmou que 13 soldados foram mortos nesta quinta-feira em um confronto no início da manhã com separatistas pró-Rússia, aumentando os temores com a segurança às vésperas da eleição presidencial de domingo considerada crucial para a frágil democracia.

O governo pró-Ocidente de Kiev disse que suas forças ainda reagiram a uma tentativa dos separatistas de entrar no seu território pela Rússia e pediu uma sessão de emergência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir o papel de Moscou nos episódios de violência.

O governo espera que a eleição estabilize a Ucrânia depois que os protestos generalizados derrubaram o presidente Viktor Yanukovich, apoiado por Moscou, em fevereiro, mas os separatistas prometeram impedir a realização da votação nas cidades do leste nas quais assumiram o controle.

Os Estados Unidos e a União Europeia dizem que irão impor sanções à Rússia se o país tentar atrapalhar a eleição, vista como a mais importante da nação desde o fim do comunismo em 1991. Moscou, que anexou a península da Crimeia em março, nega estar armando ou treinando os rebeldes.

“O objetivo (dos separatistas) era atacar e tomar a cidade de Volnovakha. As nossas tropas a defenderam... mas infelizmente, sob fogo de morteiros e lançadores de granada e disparos intensos, nossos meninos foram mortos”, disse o presidente interino, Oleksander Turchinov, segundo a agência de notícias russa Interfax.

Turchinov afirmou que 13 militares morreram. As autoridades da região de Donetsk, onde o ataque ocorreu, estimaram o número de mortos em 16, sem especificar se eram todos soldados ou se havia separatistas, e disseram que 32 pessoas ficaram feridas.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrise políticaEleiçõesEuropaRússiaUcrâniaViolência política

Mais de Mundo

Quem é Nicolás Maduro, presidente da Venezuela há 11 anos que tenta reeleição

Edmundo González Urrutia: quem é o rival de Maduro nas eleições da Venezuela

Eleições na Venezuela: o que os Estados Unidos farão quando sair o resultado?

Restaurantes no Japão cobram preços mais altos para turistas; entenda

Mais na Exame