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Eleições presidenciais sírias são ridículas, diz oposição

As eleições presidenciais na Síria são uma encenação ridícula do regime do presidente Bashar al-Assad, segundo chefe de oposição

Bashar al-Assad: Assad não tem respaldo para realizar uma eleição, diz oposicionista (SANA/Divulgação via Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2014 às 10h57.

Cairo - As eleições presidenciais na Síria , marcadas para 3 de junho, são uma encenação "ridícula" do regime do presidente Bashar al-Assad , afirmou nesta quinta-feira Haizam al Maleh, chefe do departamento legal da Coalizão Nacional Síria (CNFROS).

Em entrevista coletiva, Maleh questionou o regime sírio e argumentou que o governo "quer impor sua legitimidade ao povo quando é um governo ditatorial, autoritário, militar e que impõe sua presença através das Forças Armadas e não das urnas".

Maleh afirmou que os cidadãos que ainda continuam sob a autoridade do regime "não superam 30% dos seis milhões de sírios que seguem dentro do país".

O oposicionista disse que Assad não tem respaldo para realizar uma eleição e se tornar o presidente de 23 milhões de sírios.

Maleh ressaltou que todas as eleições realizadas sob o atual regime sírio "foram uma fraude contra a vontade dos eleitores" e que em todas elas "se obteve a legitimidade através da falsificação de votos".

O dirigente denunciou que as forças governamentais na Síria destruíram com seus tanques seis milhões de casas e forçaram o deslocamento de mais de 10 milhões de pessoas dentro do país, enquanto há outros seis milhões de refugiados nos países vizinhos.

O regime do partido Baath, governante na Síria desde a chegada ao poder de Hafez al Assad (1971-2000), pai do atual presidente, chegou ao governo por um golpe militar "e se manteve por meio da repressão", acrescentou Maleh.

As eleições presidenciais para os sírios que vivem no exterior foram realizadas ontem. Além de Assad, concorrem à presidência o deputado Maher Abdel Hafez Hayar, membro da oposição tolerada, e o ex-ministro Hassan Abdullah ao Nouri, ambos sem muita popularidade.

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Em entrevista coletiva, Maleh questionou o regime sírio e argumentou que o governo "quer impor sua legitimidade ao povo quando é um governo ditatorial, autoritário, militar e que impõe sua presença através das Forças Armadas e não das urnas".

Maleh afirmou que os cidadãos que ainda continuam sob a autoridade do regime "não superam 30% dos seis milhões de sírios que seguem dentro do país".

O oposicionista disse que Assad não tem respaldo para realizar uma eleição e se tornar o presidente de 23 milhões de sírios.

Maleh ressaltou que todas as eleições realizadas sob o atual regime sírio "foram uma fraude contra a vontade dos eleitores" e que em todas elas "se obteve a legitimidade através da falsificação de votos".

O dirigente denunciou que as forças governamentais na Síria destruíram com seus tanques seis milhões de casas e forçaram o deslocamento de mais de 10 milhões de pessoas dentro do país, enquanto há outros seis milhões de refugiados nos países vizinhos.

O regime do partido Baath, governante na Síria desde a chegada ao poder de Hafez al Assad (1971-2000), pai do atual presidente, chegou ao governo por um golpe militar "e se manteve por meio da repressão", acrescentou Maleh.

As eleições presidenciais para os sírios que vivem no exterior foram realizadas ontem. Além de Assad, concorrem à presidência o deputado Maher Abdel Hafez Hayar, membro da oposição tolerada, e o ex-ministro Hassan Abdullah ao Nouri, ambos sem muita popularidade.

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