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Eleições à Câmara Baixa do Parlamento egípcio entram na reta final

Votação colocará um ponto final ao longo processo eleitoral iniciado em 28 de novembro

Egípcio pinta a ponta do dedo para votar no Cairo (Peter Macdiarmid/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2012 às 06h45.

Cairo - O segundo turno da rodada final das eleições à Câmara Baixa do Parlamento egípcio começou nesta terça-feira em oito províncias do país, em uma votação na qual estão em jogo 43 cadeiras individuais das 498 da também chamada Assembleia do Povo.

Conforme a imprensa egípcia, ao todo 86 candidatos, a maioria pertencentes ao Partido Liberdade e Justiça (PLJ), da Irmandade Muçulmana, e dos salafistas de Al Nour, concorrem nesta terça e quarta-feira na rodada definitiva que colocará um ponto final ao longo processo eleitoral iniciado em 28 de novembro.

Nestes dois dias ocorrem eleições naquelas circunscrições onde nenhum aspirante das listas abertas obteve maioria suficiente - a metade mais um - para assumir uma cadeira no primeiro turno, desenvolvida entre os dias 3 e 4 de janeiro.

Ao contrário desse primeiro turno, que ocorreu em nove províncias, nesta ocasião a votação será realizada em oito pela decisão de um tribunal de suspender as eleições no Sul do Sinai por infrações cometidas durante as primeiras jornadas.

Assim, haverá eleições nesta terça e quarta-feira nas províncias setentrionais de Qaliubia, Dakahlia e Garbia; na ocidental de Matruh; nas meridionais de Minya, Qena e Wadi al Jadid, e na oriental do Norte do Sinai.

O jornal estatal 'Al-Ahram' destaca que o PLJ apresentou 30 candidatos que concorrem em sete províncias, enquanto o Al Nour 24 em nove províncias.

Até o momento, o PLJ conseguiu 41% do total de assentos na Câmara Baixa, o que representa 207 cadeiras, e o Al Nour 110.

A publicação indica que neste último turno a participação dos partidos liberais e revolucionários é limitada e que a competição está centrada entre os islamitas.

O reatamento das eleições coincide nesta terça-feira com uma nova sessão do julgamento contra o ex-presidente Hosni Mubarak, supostamente envolvido na morte de manifestantes durante a revolução passada, na qual está previstas as alegações dos advogados das famílias das vítimas.

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Cairo - O segundo turno da rodada final das eleições à Câmara Baixa do Parlamento egípcio começou nesta terça-feira em oito províncias do país, em uma votação na qual estão em jogo 43 cadeiras individuais das 498 da também chamada Assembleia do Povo.

Conforme a imprensa egípcia, ao todo 86 candidatos, a maioria pertencentes ao Partido Liberdade e Justiça (PLJ), da Irmandade Muçulmana, e dos salafistas de Al Nour, concorrem nesta terça e quarta-feira na rodada definitiva que colocará um ponto final ao longo processo eleitoral iniciado em 28 de novembro.

Nestes dois dias ocorrem eleições naquelas circunscrições onde nenhum aspirante das listas abertas obteve maioria suficiente - a metade mais um - para assumir uma cadeira no primeiro turno, desenvolvida entre os dias 3 e 4 de janeiro.

Ao contrário desse primeiro turno, que ocorreu em nove províncias, nesta ocasião a votação será realizada em oito pela decisão de um tribunal de suspender as eleições no Sul do Sinai por infrações cometidas durante as primeiras jornadas.

Assim, haverá eleições nesta terça e quarta-feira nas províncias setentrionais de Qaliubia, Dakahlia e Garbia; na ocidental de Matruh; nas meridionais de Minya, Qena e Wadi al Jadid, e na oriental do Norte do Sinai.

O jornal estatal 'Al-Ahram' destaca que o PLJ apresentou 30 candidatos que concorrem em sete províncias, enquanto o Al Nour 24 em nove províncias.

Até o momento, o PLJ conseguiu 41% do total de assentos na Câmara Baixa, o que representa 207 cadeiras, e o Al Nour 110.

A publicação indica que neste último turno a participação dos partidos liberais e revolucionários é limitada e que a competição está centrada entre os islamitas.

O reatamento das eleições coincide nesta terça-feira com uma nova sessão do julgamento contra o ex-presidente Hosni Mubarak, supostamente envolvido na morte de manifestantes durante a revolução passada, na qual está previstas as alegações dos advogados das famílias das vítimas.

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