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EI matou mais de 2.000 pessoas na Síria em 9 meses, diz ONG

Grupo jihadista assassinou 61 pessoas entre fevereiro e março nas regiões sob seu controle na Síria, o que fez chegar a 2.030 o número de executados desde junho

Jihadistas hasteiam uma bandeira do Estado Islâmico em uma colina da cidade síria de Kobane (Aris Messinis/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2015 às 12h20.

Cairo - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) assassinou 61 pessoas entre fevereiro e março nas regiões sob seu controle na Síria , o que fez chegar a 2.030 o número de executados desde que a organização anunciou um califado, em junho do ano passado.

Em comunicado, o Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou que, das 61 pessoas assassinadas entre os dias 28 de fevereiro e 28 de março, 36 eram civis das províncias de Hama (centro), Aleppo (norte), Al Raqqah (leste), Deir ez Zor (leste), Homs (norte) e Al Hasaka (nordeste).

Essas vítimas foram consideradas 'culpadas' de insultar a religião islâmica, colaborar com o regime sírio, tentar sequestrar combatentes do EI, praticar "ações indecorosas com outros homens" e espionagem.

Além disso, os jihadistas tiraram a vida de 21 combatentes de facções rebeldes acusados de combater contra o EI, trazer armas da Turquia e de lutar junto a milicianos curdos, entre outras "acusações".

O número de assassinados também inclui quatro membros das forças leais ao governo de Damasco. Do total de 2.030 pessoas executadas pelo EI desde o fim de junho até o último sábado, 1.274 eram civis, entre elas oito mulheres e seis crianças.

A organização extremista realizou esses assassinatos com fuzilamentos, decapitações, apedrejamentos, lançamentos de edifícios altos e com fogo.

Ao todo, 116 membros de facções rebeldes rivais, entre elas a Frente al Nusra, braço da Al Qaeda na Síria, foram assassinados pelo EI. Além disso, o grupo terrorista matou 125 de seus próprios membros, por espionar para outros países, segundo a ONG, que explicou que muitos foram assassinados após serem capturados quando tentavam voltar a seus países de origem.

O Observatório também revelou que o EI aplicou a pena de morte a 515 soldados do exército e às forças de segurança e milicianos leais ao regime, após serem capturados em combate.

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Cairo - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) assassinou 61 pessoas entre fevereiro e março nas regiões sob seu controle na Síria , o que fez chegar a 2.030 o número de executados desde que a organização anunciou um califado, em junho do ano passado.

Em comunicado, o Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou que, das 61 pessoas assassinadas entre os dias 28 de fevereiro e 28 de março, 36 eram civis das províncias de Hama (centro), Aleppo (norte), Al Raqqah (leste), Deir ez Zor (leste), Homs (norte) e Al Hasaka (nordeste).

Essas vítimas foram consideradas 'culpadas' de insultar a religião islâmica, colaborar com o regime sírio, tentar sequestrar combatentes do EI, praticar "ações indecorosas com outros homens" e espionagem.

Além disso, os jihadistas tiraram a vida de 21 combatentes de facções rebeldes acusados de combater contra o EI, trazer armas da Turquia e de lutar junto a milicianos curdos, entre outras "acusações".

O número de assassinados também inclui quatro membros das forças leais ao governo de Damasco. Do total de 2.030 pessoas executadas pelo EI desde o fim de junho até o último sábado, 1.274 eram civis, entre elas oito mulheres e seis crianças.

A organização extremista realizou esses assassinatos com fuzilamentos, decapitações, apedrejamentos, lançamentos de edifícios altos e com fogo.

Ao todo, 116 membros de facções rebeldes rivais, entre elas a Frente al Nusra, braço da Al Qaeda na Síria, foram assassinados pelo EI. Além disso, o grupo terrorista matou 125 de seus próprios membros, por espionar para outros países, segundo a ONG, que explicou que muitos foram assassinados após serem capturados quando tentavam voltar a seus países de origem.

O Observatório também revelou que o EI aplicou a pena de morte a 515 soldados do exército e às forças de segurança e milicianos leais ao regime, após serem capturados em combate.

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