Mundo

EI fecha colégios para implantar programa escolar próprio

O Estado Islâmico fechou escolas no nordeste da Síria para implantar programas escolares elaborados pelos extremistas


	Estado Islâmico: EI avaliará também os conhecimentos dos professores na lei islâmica
 (Stringer/Reuters)

Estado Islâmico: EI avaliará também os conhecimentos dos professores na lei islâmica (Stringer/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 08h23.

Beirute - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) fechou a maioria das escolas da província síria de Deir ez Zor (nordeste) para substituir os programas escolares atuais por outros elaborados pelos extremistas, revelou nesta sexta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Durante o período de fechamento dos colégios, que não se sabe até quando durará, o EI avaliará também os conhecimentos dos professores em sharia (lei islâmica).

Fontes locais disseram ao Observatório que anteontem houve uma reunião em uma mesquita do povoado de Al Majadin, no leste de Deir ez Zor, dos diretores dos colégios na qual o EI lhes informou sobre estas medidas.

Ao longo de um mês, as competências em sharia dos professores de Al Majadin serão examinadas na mesquita de Rauda nesta cidade.

Enquanto isso, na cidade de Al Bukamal, na fronteira com o Iraque, o EI anunciou na quinta-feira aos professores que era seu último dia de aulas e que tinham que participar de suas sessões de lei islâmica, que serão dadas até que esteja preparado o novo currículo escolar.

Um grupo de alunos, professores e pais se manifestou em um dos bairros sob o controle do EI na capital de Deir ez Zor, para pedir a abertura dos colégios e contra a avaliação dos professores.

Acompanhe tudo sobre:EscolasEstado IslâmicoIslamismoSíria

Mais de Mundo

Governo de Bangladesh restaura internet após protestos

Israel promete ‘revanche’ contra Hezbollah após foguete matar 12 em campo de futebol

'Farei com que se respeite o resultado eleitoral', diz Maduro após votar em Caracas

Maduro pede desculpas por impedir entrada de ex-mandatários que observariam eleições

Mais na Exame