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EI emite carteiras próprias de identidade em província síria

Grupo terrorista islâmico emitiu, no nordeste da Síria, carteiras de identidade para quem não tivesse registro

Estado Islâmico: Xiitas seguram bandeira do grupo terrorista (Stringer/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2015 às 18h17.

Beirute - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) passou a emitir suas próprias carteiras de identidade para os cidadãos da província de Al Raqqah, no nordeste da Síria, seu principal bastião no país, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos nesta quinta-feira.

A ONG explicou que a "hisba", corpo parapolicial do EI, está expedindo documentos de identidade para quem não tiver registro e para adolescentes a partir dos 13 anos.

A organização jihadista obriga os jovens a registrarem seus dados pessoais e endereço para tirar a carteira, que apresenta como alternativa a do regime sírio.

O cartão do EI tem duração de dois meses, quando é preciso renová-la e atualizar a informação pessoal.

Ainda hoje o grupo islâmico, na região de Al Qalamoun Oriental, na periferia de Damasco, ordenou o assassinato de um homem por "práticas indecentes com outros homens". A ONG não detalhou como ele morreu.

O Estado Islâmico explicou em comunicado que tomou esta decisão para "estabelecer os limites de Alá na terra", após supostas provas e a confissão do acusado, que "reconheceu ter cometido práticas indecentes com vários jovens".

Este tipo de execução tem se tornado frequente na Síria por parte de facções radicais como o EI e a Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda .

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A ONG explicou que a "hisba", corpo parapolicial do EI, está expedindo documentos de identidade para quem não tiver registro e para adolescentes a partir dos 13 anos.

A organização jihadista obriga os jovens a registrarem seus dados pessoais e endereço para tirar a carteira, que apresenta como alternativa a do regime sírio.

O cartão do EI tem duração de dois meses, quando é preciso renová-la e atualizar a informação pessoal.

Ainda hoje o grupo islâmico, na região de Al Qalamoun Oriental, na periferia de Damasco, ordenou o assassinato de um homem por "práticas indecentes com outros homens". A ONG não detalhou como ele morreu.

O Estado Islâmico explicou em comunicado que tomou esta decisão para "estabelecer os limites de Alá na terra", após supostas provas e a confissão do acusado, que "reconheceu ter cometido práticas indecentes com vários jovens".

Este tipo de execução tem se tornado frequente na Síria por parte de facções radicais como o EI e a Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda .

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