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Egito registra mais de 9,4 mil candidatos para eleições legislativas

7.181 candidaturas foram validadas para a câmara baixa do Parlamento, enquanto 2.308 nomes concorrem às vagas na câmara alta

Estas serão as primeiras eleições legislativas desde a revolução que pôs fim ao regime de Hosni Mubarak (Mohamed Hossam/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2011 às 18h14.

Cairo, Egito - A Comissão Suprema Eleitoral do Egito anunciou nesta terça-feira que 9.489 pessoas se apresentaram como candidatas às eleições legislativas do país, as primeiras desde a revolução que pôs fim ao regime de Hosni Mubarak.

O presidente do órgão eleitoral, Abdel Muiz Ibrahim, citado pela agência oficial de notícias 'Mena', informou que 7.181 candidaturas foram validadas para a câmara baixa do Parlamento, enquanto 2.308 nomes concorrem às vagas na câmara alta.

Dos candidatos à câmara baixa, 590 foram inscritos como parte das listas fechadas dos partidos, enquanto 6.591 se apresentaram ao um terço de cadeiras reservado a candidatos individuais (listas abertas).

As listas abertas motivaram tensão, já que os partidos rejeitaram a primeira proposta de que metade das cadeiras fosse ocupada por indivíduos não filiados a grupos políticos e que esses não pudessem se candidatar - pois isso, segundo eles, permitiria aos membros do antigo regime ocupar assentos no Parlamento.


As eleições para a câmara baixa estão agendadas para começar no dia 28 de novembro, em três fases, e terminar em 10 de janeiro. Já o pleito para a câmara alta deve iniciar no dia 29 de janeiro e terminar em 11 de março.

Das 2.308 candidaturas à câmara alta, 2.036 concorrem pelas listas abertas e 272 às listas fechadas dos partidos.

O período de inscrição de candidatos a este pleito foi aberto no último dia 12 e estava previsto para terminar no último dia 18, mas a Comissão decidiu prorrogá-lo até sábado passado, e depois voltou a estendê-lo, até esta segunda-feira.

A designação dos candidatos motivou certo conflito entre os partidos políticos, que romperam algumas das alianças formadas porque os grupos mais fortes queriam impor seus candidatos para liderar as listas comuns.


A maioria dos partidos se agrupou em quatro grandes coalizões, entre os quais se destaca o Bloco Egípcio, de caráter liberal e de centro-esquerda, cujo grupo mais importante é Egípcios Livres.

Outra das alianças é A Revolução Continua, formado por ativistas e partidos esquerdistas, enquanto as duas restantes são compostas por ativistas islâmicos: a Islamita, integrada por grupos salafistas, que se cindiram da outra coalizão, a Aliança Democrática, liderada pelo movimento tradicional Irmandade Muçulmana.

Um tribunal decidiu nesta terça-feira que os egípcios residentes no exterior possam votar nas eleições parlamentares, pela primeira vez na história do Egito.

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Dos candidatos à câmara baixa, 590 foram inscritos como parte das listas fechadas dos partidos, enquanto 6.591 se apresentaram ao um terço de cadeiras reservado a candidatos individuais (listas abertas).

As listas abertas motivaram tensão, já que os partidos rejeitaram a primeira proposta de que metade das cadeiras fosse ocupada por indivíduos não filiados a grupos políticos e que esses não pudessem se candidatar - pois isso, segundo eles, permitiria aos membros do antigo regime ocupar assentos no Parlamento.


As eleições para a câmara baixa estão agendadas para começar no dia 28 de novembro, em três fases, e terminar em 10 de janeiro. Já o pleito para a câmara alta deve iniciar no dia 29 de janeiro e terminar em 11 de março.

Das 2.308 candidaturas à câmara alta, 2.036 concorrem pelas listas abertas e 272 às listas fechadas dos partidos.

O período de inscrição de candidatos a este pleito foi aberto no último dia 12 e estava previsto para terminar no último dia 18, mas a Comissão decidiu prorrogá-lo até sábado passado, e depois voltou a estendê-lo, até esta segunda-feira.

A designação dos candidatos motivou certo conflito entre os partidos políticos, que romperam algumas das alianças formadas porque os grupos mais fortes queriam impor seus candidatos para liderar as listas comuns.


A maioria dos partidos se agrupou em quatro grandes coalizões, entre os quais se destaca o Bloco Egípcio, de caráter liberal e de centro-esquerda, cujo grupo mais importante é Egípcios Livres.

Outra das alianças é A Revolução Continua, formado por ativistas e partidos esquerdistas, enquanto as duas restantes são compostas por ativistas islâmicos: a Islamita, integrada por grupos salafistas, que se cindiram da outra coalizão, a Aliança Democrática, liderada pelo movimento tradicional Irmandade Muçulmana.

Um tribunal decidiu nesta terça-feira que os egípcios residentes no exterior possam votar nas eleições parlamentares, pela primeira vez na história do Egito.

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