Egito pede que ONU não tente internacionalizar crise do país
Ministro egípcio de Relações Exteriores disse que seu governo não aceita "ingerências estrangeiras"
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2013 às 12h00.
Cairo - O ministro egípcio de Relações Exteriores, Nabil Fahmi, rejeitou nesta quarta-feira que a crise no país se internacionalize e disse que seu Governo não aceita "ingerências estrangeiras", durante uma reunião no Cairo com o secretário-geral adjunto para Assuntos Políticos da ONU, Jeffrey Feltman.
Em comunicado oficial, Fahmi descartou que a crise egípcia afete a paz e a segurança mundial, e insistiu que é um assunto que deve ser tratado dentro do país.
Além disso, Fahmi expressou "o descontentamento" do Executivo e do povo egípcio com a comunidade internacional, por isso que pela falta de conhecimento da realidade, não critica e nem condena "a parte que planeja, instiga e perpetra ações terroristas".
O ministro lembrou que o Egito foi palco de ataques contra civis, instituições governamentais, hospitais e templos, e que devido às circunstâncias atuais teve que recorrer às medidas expecionais.
"A responsabilidade de qualquer democrata é proteger os cidadãos e enfrentar o terrorismo dentro da lei", apontou Fahmi, que reiterou o compromisso das autoridades para cumprir com o plano de transição, que estabelece a reforma da Constituição e a realização de eleições legislativas e presidenciais.
Por sua vez, Feltman respondeu que não foi ao Cairo para dar lições aos responsáveis egípcios, mas para se informar sobre a situação e oferecer a ajuda da ONU .
Em 3 de julho, o presidente, o islamita Mohammed Mursi, foi deposto pelo Exército, que posteriormente nomeou um chefe de Estado interino e ordenou a formação de um Governo de transição.
O Egito está imerso em uma onda de violência há uma semana, quando a polícia desmantelou dois acampamentos no Cairo de manifestantes islamitas que reivindicavam o retorno ao poder de Mursi, que foi eleito em eleições democráticas em junho de 2012.
Cairo - O ministro egípcio de Relações Exteriores, Nabil Fahmi, rejeitou nesta quarta-feira que a crise no país se internacionalize e disse que seu Governo não aceita "ingerências estrangeiras", durante uma reunião no Cairo com o secretário-geral adjunto para Assuntos Políticos da ONU, Jeffrey Feltman.
Em comunicado oficial, Fahmi descartou que a crise egípcia afete a paz e a segurança mundial, e insistiu que é um assunto que deve ser tratado dentro do país.
Além disso, Fahmi expressou "o descontentamento" do Executivo e do povo egípcio com a comunidade internacional, por isso que pela falta de conhecimento da realidade, não critica e nem condena "a parte que planeja, instiga e perpetra ações terroristas".
O ministro lembrou que o Egito foi palco de ataques contra civis, instituições governamentais, hospitais e templos, e que devido às circunstâncias atuais teve que recorrer às medidas expecionais.
"A responsabilidade de qualquer democrata é proteger os cidadãos e enfrentar o terrorismo dentro da lei", apontou Fahmi, que reiterou o compromisso das autoridades para cumprir com o plano de transição, que estabelece a reforma da Constituição e a realização de eleições legislativas e presidenciais.
Por sua vez, Feltman respondeu que não foi ao Cairo para dar lições aos responsáveis egípcios, mas para se informar sobre a situação e oferecer a ajuda da ONU .
Em 3 de julho, o presidente, o islamita Mohammed Mursi, foi deposto pelo Exército, que posteriormente nomeou um chefe de Estado interino e ordenou a formação de um Governo de transição.
O Egito está imerso em uma onda de violência há uma semana, quando a polícia desmantelou dois acampamentos no Cairo de manifestantes islamitas que reivindicavam o retorno ao poder de Mursi, que foi eleito em eleições democráticas em junho de 2012.