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Egito mobiliza 160 mil militares para garantir segurança

O exército mobilizou mais de 160 mil oficiais e soldados para garantir a segurança do referendo constitucional que será realizado na terça e na quarta-feira

Militares no Egito: militares serão distribuídos por todas as províncias do país (Amr Abdallah Dalsh/Files/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 16h27.

Cairo - O exército do Egito mobilizou mais de 160 mil oficiais e soldados para garantir a segurança do referendo constitucional que será realizado na terça-feira e na quarta-feira da próxima semana, informou a agência estatal de notícias "Mena".

Os militares serão distribuídos por todas as províncias para que seja possível combater qualquer tipo de ameaça ou lidar com emergências durante o período eleitoral, para o qual 52.742.139 egípcios foram convocados.

O Ministério do Interior do Egito e as Forças Armadas estão encarregados dos preparativos, em coordenação com a Comissão Eleitoral e os demais organismos especializados.

As Forças Armadas egípcias já participaram do monitoramento do referendo realizado em dezembro de 2012, quando foi aprovado um texto elaborado por uma maioria islâmica. Na ocasião 120 mil militares trabalharam para garantir a segurança durante a votação.

A situação é tensa no Egito, onde os muçulmanos mantêm a pressão nas ruas em apoio ao presidente deposto Mohammed Mursi, enquanto as autoridades acusam esses manifestantes de pertencerem à Irmandade Muçulmana, que é considerada um "grupo terrorista" pelo atual governo militar.

A Irmandade Muçulmana pediu o boicote do referendo constitucional já que se opõe ao processo conduzido pelo Exército após o golpe militar do dia 3 de julho de 2013, que inclui uma reforma na Carta Magna e novas eleições legislativas e presidenciais, ainda a serem realizadas.

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Os militares serão distribuídos por todas as províncias para que seja possível combater qualquer tipo de ameaça ou lidar com emergências durante o período eleitoral, para o qual 52.742.139 egípcios foram convocados.

O Ministério do Interior do Egito e as Forças Armadas estão encarregados dos preparativos, em coordenação com a Comissão Eleitoral e os demais organismos especializados.

As Forças Armadas egípcias já participaram do monitoramento do referendo realizado em dezembro de 2012, quando foi aprovado um texto elaborado por uma maioria islâmica. Na ocasião 120 mil militares trabalharam para garantir a segurança durante a votação.

A situação é tensa no Egito, onde os muçulmanos mantêm a pressão nas ruas em apoio ao presidente deposto Mohammed Mursi, enquanto as autoridades acusam esses manifestantes de pertencerem à Irmandade Muçulmana, que é considerada um "grupo terrorista" pelo atual governo militar.

A Irmandade Muçulmana pediu o boicote do referendo constitucional já que se opõe ao processo conduzido pelo Exército após o golpe militar do dia 3 de julho de 2013, que inclui uma reforma na Carta Magna e novas eleições legislativas e presidenciais, ainda a serem realizadas.

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