Egito fecha sede de jornal da Irmandade Muçulmana
Operação ocorreu após a decisão judicial de segunda-feira que baniu a Irmandade e determinou a apreensão de seus fundos
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2013 às 08h50.
Cairo - Autoridades egípcias fecharam a sede do jornal da Irmandade Muçulmana no Cairo, na mais recente medida para reprimir o movimento islâmico, informou a Irmandade nesta quarta-feira.
"Nós jornalistas do jornal Liberdade e Justiça condenamos as forças de segurança por fecharem a sede do jornal", disse a Irmandade em comunicado publicado na página da organização no Facebook .
A polícia invadiu o prédio durante a noite e retirou pertences do jornal. Uma fonte do Departamento de Segurança do Cairo disse que a operação ocorreu após a decisão judicial de segunda-feira que baniu a Irmandade e determinou a apreensão de seus fundos.
O Exército depôs em julho o presidente Mohamed Mursi, membro da Irmandade, e desde então a organização teve centenas de membros mortos e milhares de presos sob acusação de incitação à violência, numa ofensiva das autoridades contra a Irmandade.
A campanha levou os cerca de 50 jornalistas que produzem o jornal diário Liberdade e Justiça a trabalhar secretamente para não serem presos.
O jornal, que tem o mesmo nome do partido político da Irmandade, tem como foco reverter o que considera ter sido um golpe militar contra um governo eleito democraticamente.
Cairo - Autoridades egípcias fecharam a sede do jornal da Irmandade Muçulmana no Cairo, na mais recente medida para reprimir o movimento islâmico, informou a Irmandade nesta quarta-feira.
"Nós jornalistas do jornal Liberdade e Justiça condenamos as forças de segurança por fecharem a sede do jornal", disse a Irmandade em comunicado publicado na página da organização no Facebook .
A polícia invadiu o prédio durante a noite e retirou pertences do jornal. Uma fonte do Departamento de Segurança do Cairo disse que a operação ocorreu após a decisão judicial de segunda-feira que baniu a Irmandade e determinou a apreensão de seus fundos.
O Exército depôs em julho o presidente Mohamed Mursi, membro da Irmandade, e desde então a organização teve centenas de membros mortos e milhares de presos sob acusação de incitação à violência, numa ofensiva das autoridades contra a Irmandade.
A campanha levou os cerca de 50 jornalistas que produzem o jornal diário Liberdade e Justiça a trabalhar secretamente para não serem presos.
O jornal, que tem o mesmo nome do partido político da Irmandade, tem como foco reverter o que considera ter sido um golpe militar contra um governo eleito democraticamente.