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Egito exigirá medidas fortes na ONU contra os jihadistas

O representante egípcio informará sobre a atual situação "gerada pela ação terrorista que afetou cidadãos egípcios sob o comando do EI"

Estado Islâmico divulga vídeo de execução de cristãos coptas, do Egito (Reprodução)

Estado Islâmico divulga vídeo de execução de cristãos coptas, do Egito (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2015 às 10h00.

Cairo - O Egito pedirá à comunidade internacional que "assuma sua responsabilidade" e adote medidas "fortes e efetivas" contra os grupos terroristas, durante a visita do ministro das Relações Exteriores do país, Sameh Shukri, aos Estados Unidos.

Shukri viajou na madrugada desta segunda-feira para Nova York, onde se reunirá "urgente e imediatamente" com responsáveis de alto cargo da ONU, como o secretário-geral da organização, Ban Ki-moon, e os 15 membros do Conselho de Segurança, segundo um comunicado do Ministerio das Relações Exteriores.

O representante egípcio, que viaja aos EUA por incumbência do presidente, Abdul Fatah al Sisi, informará nas reuniões sobre a atual situação "gerada pela ação terrorista que afetou cidadãos egípcios sob o comando da organização terrorista Estado Islâmico na Líbia".

O EI divulgou um vídeo no domingo em que executa 20 egípcios, sequestrados na cidade de Sirte, no norte da Líbia, por extremistas leais ao grupo jihadista no país.

O ministro "pedirá à comunidade internacional que assuma suas responsabilidades e adote medidas fortes e efetivas contra os grupos terroristas que defendem ideologias extremistas", segundo um comunicado.

Após desembarcar em Nova York, Shukri viajará para Washington para participar da Cúpula de Luta Antiterrorista, que será realizada nos dias 18, 19 e 20 de fevereiro, e alertará que sem "uma intervenção firme para conter os grupos terroristas na Líbia haverá uma clara ameaça" para a segurança e a paz internacionais.

Após a divulgação do vídeo no domingo, o Egito iniciou ofensivas contra milícias do EI na Líbia. Em outro comunicado, a presidência egípcia defendeu o direito "essencial e permanente à legitima defesa e proteção" dos egípcios no exterior perante qualquer ameaça, de acordo com os tratados da ONU. 

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