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Egito diz que homem-bomba tinha laços com Irmandade Muçulmana

Ao menos 49 pessoas ficaram feridas quando a bomba explodiu em uma capela adjacente à Catedral de São Marcos, a maior igreja do Cairo

Ataque em igreja: na segunda-feira, o Ministério do Interior identificou o agressor como Mahmoud Shafik Mohammed Mostafa, estudante de 22 anos (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)
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Reuters

Publicado em 13 de dezembro de 2016 às 16h02.

Cairo - Um homem-bomba que matou ao menos 25 pessoas na principal catedral do Cairo no domingo era um apoiador da Irmandade Muçulmana que se uniu a uma célula militante enquanto fugia da polícia, disse nesta terça-feira o Ministério do Interior do Egito.

Em entrevista à Reuters, a mãe do suposto suicida disse que o suspeito foi abusado sexualmente quando esteve sob custódia da polícia em 2014, mas que não viu sinais de que ele havia se radicalizado.

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Ao menos 49 pessoas ficaram feridas quando a bomba explodiu em uma capela adjacente à Catedral de São Marcos, a maior igreja da capital egípcia e sede do papado cristão copta.

Na segunda-feira, o Ministério do Interior identificou o agressor como Mahmoud Shafik Mohammed Mostafa, estudante de 22 anos.

O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, disse que quatro pessoas foram detidas e que duas estão foragidas.

Sisi assumiu o poder em 2013 depondo Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, e desde então declarou o grupo ilegal, parte de uma repressão em meio à qual centenas de seus apoiadores foram mortos e milhares foram presos.

O Ministério do Interior disse que Mahmoud foi preso em março de 2014 por portar armas durante um protesto, e solto sob fiança depois de dois meses.

Segundo o ministério, ele se juntou a uma célula liderada por Mohab Mostafa Sayyed Qassem, militante ligado a combatentes do Estado Islâmico no norte do Sinai e a dirigentes da Irmandade exilados no Catar, que é procurado por dois outros casos.

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