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Egípcios fazem manifestação para apoiar Junta Militar

Grupo de manifestantes criticaram os protestos que pedem a saída dos militares do poder

Marechal Hussein Tantawi, comandante da Junta Militar: protestos contra e a favor (Amr Nabil/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2011 às 12h20.

Cairo - Milhares de egípcios saíram às ruas do Cairo nesta sexta-feira para mostrar seu apoio à Junta Militar que governa o país, e sua aprovação à designação de Kamal Ganzouri como novo primeiro-ministro.

Os manifestantes se concentraram na praça de Abassiya, no leste da capital egípcia, para a tradicional oração muçulmana das sextas-feiras, disseram à Agência Efe fontes dos serviços de segurança.

Eles cantaram palavras de ordem a favor do Conselho Supremo das Forças Armadas, que dirige o país desde a renúncia do presidente Hosni Mubarak, como consequência da revolução.

Os partidários do poder militar gritaram frases como 'o povo quer esvaziar Tahrir', em oposição ao grito 'o povo quer a queda da Junta', que os manifestantes contra a cúpula militar entoaram na praça Tahrir do Cairo.

Os presentes no protesto se mostraram favoráveis a designar Ganzouri como primeiro-ministro. Além disso, pediram às Forças Armadas que não deixem o país neste momento 'crítico', e fiquem no poder até a conclusão das próximas eleições parlamentares, previstas para começar na próxima segunda-feira e durar vários meses.

Cristãos e muçulmanos presentes na mobilização levantaram exemplares do Corão e crucifixos para mostrar a unidade entre as duas religiões, enquanto em um palco foi levantado um grande cartaz com imagens da Junta Militar.

Esta concentração coincidiu com outra manifestação que aconteceu na praça Tahrir, epicentro da Revolução de 25 de Janeiro, onde milhares de pessoas pediram a queda imediata do Conselho Supremo das Forças Armadas e reivindicaram a transferência do poder às autoridades civis.

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Eles cantaram palavras de ordem a favor do Conselho Supremo das Forças Armadas, que dirige o país desde a renúncia do presidente Hosni Mubarak, como consequência da revolução.

Os partidários do poder militar gritaram frases como 'o povo quer esvaziar Tahrir', em oposição ao grito 'o povo quer a queda da Junta', que os manifestantes contra a cúpula militar entoaram na praça Tahrir do Cairo.

Os presentes no protesto se mostraram favoráveis a designar Ganzouri como primeiro-ministro. Além disso, pediram às Forças Armadas que não deixem o país neste momento 'crítico', e fiquem no poder até a conclusão das próximas eleições parlamentares, previstas para começar na próxima segunda-feira e durar vários meses.

Cristãos e muçulmanos presentes na mobilização levantaram exemplares do Corão e crucifixos para mostrar a unidade entre as duas religiões, enquanto em um palco foi levantado um grande cartaz com imagens da Junta Militar.

Esta concentração coincidiu com outra manifestação que aconteceu na praça Tahrir, epicentro da Revolução de 25 de Janeiro, onde milhares de pessoas pediram a queda imediata do Conselho Supremo das Forças Armadas e reivindicaram a transferência do poder às autoridades civis.

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