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Economia alemã sofrerá forte freada pela crise na zona do euro, diz relatório

O PIB alemão teve crescimento reduzido de 3,6% para 2,9%, com o grande endividamento dos países e aos problemas de capitalização dos bancos

A inflação continuará alta para os parâmetros alemães, apesar do esfriamento da conjuntura econômica (Sean Gallup/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 06h49.

Berlim - A economia alemã sofrerá 'uma forte freada nos próximos meses' pela crise na zona do euro, asseguraram nesta quinta-feira os principais institutos de estudos econômicos germânicos através de um relatório.

Devido ao grande endividamento dos países e aos problemas de capitalização dos bancos, o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha crescerá 2,9% este ano - a previsão já chegou a apontar 3,6% - e apenas 0,8% em 2012, contra os 2% estimados anteriormente.

'O maior risco consiste em um recrudescimento da crise da dívida e da confiança na Europa, pelo que as condições financeiras podem piorar de forma notável', segundo o documento intitulado 'A crise da dívida lastra a conjuntura alemã'.

Segundo este estudo, a inflação continuará alta para os parâmetros alemães, apesar do esfriamento da conjuntura econômica.

Os institutos preveem que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) deste ano alcançará 2,3% e que ficará em 1,8% em 2012.

Já o número de desempregados se manterá em torno de três milhões, o que supõe uma taxa de desemprego de 7%, caindo no próximo ano para 2,8 milhões de pessoas (6,7%).

O déficit da maior economia da Europa permanecerá bem abaixo do máximo permitido pela UE, a 0,9% do PIB este ano e a 0,6% em 2012.

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Berlim - A economia alemã sofrerá 'uma forte freada nos próximos meses' pela crise na zona do euro, asseguraram nesta quinta-feira os principais institutos de estudos econômicos germânicos através de um relatório.

Devido ao grande endividamento dos países e aos problemas de capitalização dos bancos, o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha crescerá 2,9% este ano - a previsão já chegou a apontar 3,6% - e apenas 0,8% em 2012, contra os 2% estimados anteriormente.

'O maior risco consiste em um recrudescimento da crise da dívida e da confiança na Europa, pelo que as condições financeiras podem piorar de forma notável', segundo o documento intitulado 'A crise da dívida lastra a conjuntura alemã'.

Segundo este estudo, a inflação continuará alta para os parâmetros alemães, apesar do esfriamento da conjuntura econômica.

Os institutos preveem que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) deste ano alcançará 2,3% e que ficará em 1,8% em 2012.

Já o número de desempregados se manterá em torno de três milhões, o que supõe uma taxa de desemprego de 7%, caindo no próximo ano para 2,8 milhões de pessoas (6,7%).

O déficit da maior economia da Europa permanecerá bem abaixo do máximo permitido pela UE, a 0,9% do PIB este ano e a 0,6% em 2012.

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