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Duterte mantém índice de aprovação "muito bom" entre filipinos

A pesquisa dá ao presidente filipino 63% de aprovação a sua gestão, um ponto menos que quando a iniciou em junho

Rodrigo Duterte: pesquisa foi feita seis meses depois que Duterte tomou posse do cargo (Edgar Su/Reuters)
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EFE

Publicado em 16 de dezembro de 2016 às 10h33.

Bangcoc - O presidente das Filipinas , Rodrigo Duterte, mantém um índice de aprovação "muito bom", seis meses após tomar posse do cargo, tempo marcado por sua brutal campanha contra as drogas, segundo uma pesquisa publicada nesta sexta-feira pela imprensa local.

A pesquisa da Social Weather Stations (SWS) dá ao presidente filipino 63% de aprovação a sua gestão, um ponto menos que quando a iniciou em junho, mas até dentro da margem que a empresa de consultoria classifica como "muito bom".

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O estudo revela uma queda da avaliação de 11 pontos em Mindanao, a ilha do sul da qual procede Duterte, mas onde ele mantém sua melhor nota, com uma índice "excelente" de 74%.

A queda foi compensada pela melhora em Manila - de 58% para 59% - e no resto da ilha de Luzon, ao norte do arquipélago, onde passou de uma aprovação de 57% para 60%, segundo a pesquisa publicada pelo jornal "The Inquirer".

A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 6 de dezembro, seis meses depois que Duterte tomou posse do cargo e iniciou sua violenta campanha contra as drogas, criticada por grupos de defesa dos direitos humanos, pela ONU e pela União Europeia, entre outros.

O secretário de Comunicações da presidência, Martin Andanar, disse em comunicado que os resultados da pesquisa refletem o "forte e contínuo apoio ao Presidente".

"Servirá como inspiração para redobrar suas energias para ser fiel a seu juramento e cumprir sua promessa de libertar nossa sociedade das drogas, do crime e da corrupção", disse Andanar.

A pesquisa foi realizada antes de Duterte ter afirmado na segunda-feira que matou pessoalmente drogados e traficantes durante patrulhas com a Polícia enquanto era prefeito de Davao.

Várias organizações o acusaram durante anos de estar por trás dos esquadrões da morte em Davao, bandos formados por ex-policiais e soldados que teriam "eliminado" mais de mil delinquentes da cidade.

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