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Dois médicos morrem no mesmo dia com Ebola em Serra Leoa

Nove médicos já morreram contaminados pelo vírus Ebola em Serra Leoa

Teste de ebola: Nove médicos já morreram contaminados pelo vírus Ebola em Serra Leoa (Richard Juilliart)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2014 às 20h49.

Dois médicos morreram no mesmo dia após terem sido contaminados pelo vírus Ebola em Serra Leoa, anunciou neste sábado o governo, elevando a nove o número de profissionais de medicina falecidos neste país, um dos mais afetados pela epidemia da febre hemorrágica no oeste da África .

Centenas de profissionais de saúde já morreram tratando de vítimas de Ebola em três países desta região mais afetada pela doença: Serra Leoa, onde a epidemia continua a se estender, Guiné e Libéria, onde parece ter se estabilizado.

"Nós perdemos dois médicos em um dia", declarou à AFP a porta-voz do ministério da Saúde, Jonathan Abass Kamara.

Segundo ele, as mortes, ocorridas na sexta-feira, causaram "grande choque no ministério" e representaram "uma grande perda" para os serviços de saúde deste pequeno país pobre, onde o Ebola deixou 1.583 mortos de 7.312 casos registrados, segundo balanço da OMS divulgado em 30 de novembro.

Um dos médicos mortos, o doutor Thomas Rogers, era cirurgião no Hospital Connaught, o principal estabelecimento para cuidar de pacientes com Ebola em Freetown. Ele morreu em outro hospital, vizinho à capital, mantido por britânicos. A outra vítima, a Dauda Koroma, morreu no Centro de Tratamento Hastings, também perto de Freetown.

No total, 11 médicos contraíram Ebola em Serra Leoa, onde apenas dois sobreviveram e mais de uma centena de profissionais de saúde morreram.

A epidemia da febre hemorrágica do vírus Ebola matou mais de 6.000 pessoas entre 17.000 casos registrados, sobretudo no oeste da África, segundo o mais recente balanço da OMS, divulgado em 2 de dezembro.

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Centenas de profissionais de saúde já morreram tratando de vítimas de Ebola em três países desta região mais afetada pela doença: Serra Leoa, onde a epidemia continua a se estender, Guiné e Libéria, onde parece ter se estabilizado.

"Nós perdemos dois médicos em um dia", declarou à AFP a porta-voz do ministério da Saúde, Jonathan Abass Kamara.

Segundo ele, as mortes, ocorridas na sexta-feira, causaram "grande choque no ministério" e representaram "uma grande perda" para os serviços de saúde deste pequeno país pobre, onde o Ebola deixou 1.583 mortos de 7.312 casos registrados, segundo balanço da OMS divulgado em 30 de novembro.

Um dos médicos mortos, o doutor Thomas Rogers, era cirurgião no Hospital Connaught, o principal estabelecimento para cuidar de pacientes com Ebola em Freetown. Ele morreu em outro hospital, vizinho à capital, mantido por britânicos. A outra vítima, a Dauda Koroma, morreu no Centro de Tratamento Hastings, também perto de Freetown.

No total, 11 médicos contraíram Ebola em Serra Leoa, onde apenas dois sobreviveram e mais de uma centena de profissionais de saúde morreram.

A epidemia da febre hemorrágica do vírus Ebola matou mais de 6.000 pessoas entre 17.000 casos registrados, sobretudo no oeste da África, segundo o mais recente balanço da OMS, divulgado em 2 de dezembro.

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