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Dois jornalistas estão desaparecidos na Crimeia

Segundo Repórteres Sem Fronteiras, homens armados não identificados capturaram dois jornalistas ucranianos na Crimeia

Homem armado, que se acredita estar a serviço da Rússia, monta guarda no em frente a uma área militar ucraniana na cidade de Sevastopol, na região da Crimeia (David Mdzinarishvili/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 20h39.

Paris - Homens armados não identificados capturaram dois jornalistas ucranianos na Crimeia, informou nesta segunda-feira a entidade Repórteres Sem Fronteiras, alertando que as pessoas por trás dos ataques aos meios de comunicação estão tentando transformar a região em um "buraco negro para a notícia".

"As forças que controlam a Crimeia são responsáveis ​​pelo destino desses jornalistas", disse em um comunicado Christophe Deloire, secretário-geral da entidade, voltada para a garantia da liberdade de imprensa.

A tensão na península do mar Negro vem crescendo desde que os separatistas pró-russos tomaram o controle do Parlamento regional, declarando a adesão da Crimeia à Federação Russa e anunciando para 16 de março um referendo sobre essa incorporação.

Em pouco mais de uma semana, as forças russas assumiram o controle das instalações militares em toda Crimeia, região que abriga a frota russa do mar Negro. Homens não identificados dispararam para o ar na segunda-feira ao ocuparem um posto naval ucraniano.

"Estamos alarmados com a constante escalada da violação dos direitos dos jornalistas na Crimeia, que está se transformando em uma região sem lei, controladas por bandos armados cujo anonimato reforça a impunidade", disse Deloire.

"A freqüência dos ataques deliberados contra jornalistas e a escala da censura sugerem o desejo de transformar a região em um buraco negro de notícias e informações." A entidade, com sede em Paris, disse que Olena Maksymenko, do Ukrainsky Tizhden (Semana Ucraniana), desapareceu no domingo, com Kateryna Butko e Aleksandra Ryazantseva, duas ativistas do movimento de protesto Maidan que apoia o novo governo em Kiev.

As três mulheres foram levadas depois que soldados sem identificação em seus uniformes viram uma tatuagem pró-Maidan em uma das mãos das mulheres em um posto de controle.

Outro jornalista, Oleksiy Byk, do site de notícias Glavkom e residente na Crimeia, viu as três mulheres sendo levadas. Ele foi preso no mesmo posto de controle junto com seu motorista Yevhen Rakhno e o fotógrafo freelance Oles Kromplyas.

Byk foi solto, mas seus dois companheiros ainda estão desaparecidos, de acordo com o Repórteres Sem Fronteiras.

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Paris - Homens armados não identificados capturaram dois jornalistas ucranianos na Crimeia, informou nesta segunda-feira a entidade Repórteres Sem Fronteiras, alertando que as pessoas por trás dos ataques aos meios de comunicação estão tentando transformar a região em um "buraco negro para a notícia".

"As forças que controlam a Crimeia são responsáveis ​​pelo destino desses jornalistas", disse em um comunicado Christophe Deloire, secretário-geral da entidade, voltada para a garantia da liberdade de imprensa.

A tensão na península do mar Negro vem crescendo desde que os separatistas pró-russos tomaram o controle do Parlamento regional, declarando a adesão da Crimeia à Federação Russa e anunciando para 16 de março um referendo sobre essa incorporação.

Em pouco mais de uma semana, as forças russas assumiram o controle das instalações militares em toda Crimeia, região que abriga a frota russa do mar Negro. Homens não identificados dispararam para o ar na segunda-feira ao ocuparem um posto naval ucraniano.

"Estamos alarmados com a constante escalada da violação dos direitos dos jornalistas na Crimeia, que está se transformando em uma região sem lei, controladas por bandos armados cujo anonimato reforça a impunidade", disse Deloire.

"A freqüência dos ataques deliberados contra jornalistas e a escala da censura sugerem o desejo de transformar a região em um buraco negro de notícias e informações." A entidade, com sede em Paris, disse que Olena Maksymenko, do Ukrainsky Tizhden (Semana Ucraniana), desapareceu no domingo, com Kateryna Butko e Aleksandra Ryazantseva, duas ativistas do movimento de protesto Maidan que apoia o novo governo em Kiev.

As três mulheres foram levadas depois que soldados sem identificação em seus uniformes viram uma tatuagem pró-Maidan em uma das mãos das mulheres em um posto de controle.

Outro jornalista, Oleksiy Byk, do site de notícias Glavkom e residente na Crimeia, viu as três mulheres sendo levadas. Ele foi preso no mesmo posto de controle junto com seu motorista Yevhen Rakhno e o fotógrafo freelance Oles Kromplyas.

Byk foi solto, mas seus dois companheiros ainda estão desaparecidos, de acordo com o Repórteres Sem Fronteiras.

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