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Dois condenados à prisão perpétua por assassinato em Cuba

Tribunal condenou a penas entre oito anos e prisão perpétua sete homens que participaram de "suposto plano de fuga ilegal", em que foram assassinadas 4 pessoas

Região portuária de Havana, Cuba (Yamil Lage/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2015 às 14h33.

Havana - Um tribunal cubano condenou a penas entre oito anos e prisão perpétua sete homens que participaram de um "suposto plano de fuga ilegal" da ilha pelo mar, em que foram assassinadas quatro pessoas - informou nesta segunda-feira a imprensa local.

O Tribunal Provincial de Artemisa, a oeste de Havana, condenou Jorge Luis Salazar Ricardo e Reinier Armar García à "privação perpétua de liberdade" pelos " crimes de assassinato, roubo com violência e intimidação de pessoas", disse o jornal oficial Granma.

Segundo o cotidiano, o tribunal também proferiu penas de 25 e 22 anos de prisão para Rafael Sánchez Hernández e Yassel Montero Vázquez por "roubo com violência ou intimidação de pessoas". Também foram condenados Michel Luis García Urgellés a 10 anos de prisão, Yusniel Grimont Sánchez e Jorge Ramón Suárez León a oito anos cada um, por "tráfico de pessoas".

No julgamento, celebrado em "dias recentes", ficou provado que "os acusados (...), postos de comum acordo, decidiram conceber e executar um plano, em que simulavam a organização de uma saída ilegal do território nacional até os Estados Unidos da América por via marítima, com o objetivo se apropriar do dinheiro que os interessados em abandonar o país pagariam para levar a viagem às vias de fato", escreveu o Granma.

Os acusados teriam conseguido "trapacear onze pessoas, com a informação falsa de que conseguiriam emigrar de forma segura", e "aproveitando-se da superioridade numérica, obscuridade e condições do terreno, agrediram de forma premeditada cinco delas, conseguindo matar quatro", todos homens com idade entre 25 e 43 anos.

Os fatos ocorreram em 7 de junho de 2014 na fazenda Niña Bonita (município de Bauta, vizinho de Havana).

O jornal disse que os condenados atuaram "com o único fim de obter benefícios pessoais" e seguindo a prática de prometer a um grupo de pessoas uma saída marítima para os Estados Unidos, para então pegar seu dinheiro e abandoná-las ou simplesmente assassiná-las".

Ainda que uma reforma migratória em janeiro de 2013 tenha acabado com as barreiras legais para viajar para o exterior vigentes durante 50 anos, ainda há cubanos que optam por sair ilegalmente do país devido às dificuldades para conseguir vistos de outros países.

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O Tribunal Provincial de Artemisa, a oeste de Havana, condenou Jorge Luis Salazar Ricardo e Reinier Armar García à "privação perpétua de liberdade" pelos " crimes de assassinato, roubo com violência e intimidação de pessoas", disse o jornal oficial Granma.

Segundo o cotidiano, o tribunal também proferiu penas de 25 e 22 anos de prisão para Rafael Sánchez Hernández e Yassel Montero Vázquez por "roubo com violência ou intimidação de pessoas". Também foram condenados Michel Luis García Urgellés a 10 anos de prisão, Yusniel Grimont Sánchez e Jorge Ramón Suárez León a oito anos cada um, por "tráfico de pessoas".

No julgamento, celebrado em "dias recentes", ficou provado que "os acusados (...), postos de comum acordo, decidiram conceber e executar um plano, em que simulavam a organização de uma saída ilegal do território nacional até os Estados Unidos da América por via marítima, com o objetivo se apropriar do dinheiro que os interessados em abandonar o país pagariam para levar a viagem às vias de fato", escreveu o Granma.

Os acusados teriam conseguido "trapacear onze pessoas, com a informação falsa de que conseguiriam emigrar de forma segura", e "aproveitando-se da superioridade numérica, obscuridade e condições do terreno, agrediram de forma premeditada cinco delas, conseguindo matar quatro", todos homens com idade entre 25 e 43 anos.

Os fatos ocorreram em 7 de junho de 2014 na fazenda Niña Bonita (município de Bauta, vizinho de Havana).

O jornal disse que os condenados atuaram "com o único fim de obter benefícios pessoais" e seguindo a prática de prometer a um grupo de pessoas uma saída marítima para os Estados Unidos, para então pegar seu dinheiro e abandoná-las ou simplesmente assassiná-las".

Ainda que uma reforma migratória em janeiro de 2013 tenha acabado com as barreiras legais para viajar para o exterior vigentes durante 50 anos, ainda há cubanos que optam por sair ilegalmente do país devido às dificuldades para conseguir vistos de outros países.

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