Mundo

Diretor do FMI diz que sucessor não deveria ser europeu ou americano

Strauss-Kahn também deseja que próximo presidente do Banco Mundial não venha dos EUA ou da Europa

Strauss-Kahn, do FMI: acordo faz com que EUA e Europa se revezem na gerência (Franck Prevel/Getty Images)

Strauss-Kahn, do FMI: acordo faz com que EUA e Europa se revezem na gerência (Franck Prevel/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2010 às 10h46.

Nova Délhi - O diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, afirmou nesta quinta-feira que os próximos chefes desta instituição e do Banco Mundial (Bird) não deveriam vir dos Estados Unidos ou da Europa, informou a agência Dow Jones.

Um acordo tácito, que data da época da criação destas duas entidades internacionais, estabelece que europeus e americanos se revezem em suas respectivas direções.

Strauss-Kahn é francês, e Robert Zoellick, atual presidente do Bird, é americano.

Falando sobre a crise da dívida que afeta vários países europeus, o diretor do FMI indicou que a situação "não deve ser subestimada".

"Não devemos subestimar a importância desta crise, que na Irlanda tem sua origem principalmente no setor bancário", destacou Strauss-Kahn, que se encontrou em Nova Délhi com o ministro das Finanças indiano, Pranab Mukherjee.

"Mas eu acho que a decisão que foi tomada vai resolver os problemas do setor bancário, e a economia irlandesa se recuperará rapidamente", acrescentou.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)EuropaFMIPaíses ricos

Mais de Mundo

Netanyahu oferece quase R$ 30 milhões por cada refém libertado que permanece em Gaza

Trump escolhe Howard Lutnick como secretário de Comércio

Ocidente busca escalada, diz Lavrov após 1º ataque com mísseis dos EUA na Rússia

Biden se reúne com Lula e promete financiar expansão de fibra óptica no Brasil