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Diretor do Departamento para a Europa do FMI deixará organização

Em comunicado, a diretora do FMI, Christine Lagarde, afirmou que sua intenção é nomear para a função o britânico-iraniano Reza Moghadam

Christine: "Antonio Borges guiou o departamento da Europa durante um período de extrema dificuldade para os membros da eurozona" (Sean Gallup/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2011 às 18h39.

Washington - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) informou nesta quarta-feira que o diretor do Departamento para a Europa, o português Antonio Borges, anunciou que deixará o organismo por razões pessoais.

Num breve comunicado, a diretora do FMI, Christine Lagarde, afirmou que sua intenção é nomear para a função o britânico-iraniano Reza Moghadam, que até agora é diretor do departamento de Estratégia, Avaliação e Política do organismo.

Borges, de 63 anos, assumiu o cargo em novembro de 2010. A nota do FMI informa que ele deixará seu posto imediatamente e seu sucessor tomará posse nesta quinta-feira.

"Antonio Borges guiou o departamento da Europa durante um período de extrema dificuldade para os membros da eurozona", disse Christine.

"Sua vasta experiência no setor público e privado, combinada com sua capacidade para construir fortes relações com as autoridades dos países-membros, foram de grande ajuda para responder à crise", acrescentou a diretora.

Borges, que estudou Economia na Universidade de Stanford, foi vice-presidente do Goldman Sachs International e sub-governador do Banco de Portugal.

O Departamento para a Europa é uma das principais funções do FMI, principalmente agora que três países do Continente (Irlanda, Portugal e Grécia) devem sofrer intervenção da organização.

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Num breve comunicado, a diretora do FMI, Christine Lagarde, afirmou que sua intenção é nomear para a função o britânico-iraniano Reza Moghadam, que até agora é diretor do departamento de Estratégia, Avaliação e Política do organismo.

Borges, de 63 anos, assumiu o cargo em novembro de 2010. A nota do FMI informa que ele deixará seu posto imediatamente e seu sucessor tomará posse nesta quinta-feira.

"Antonio Borges guiou o departamento da Europa durante um período de extrema dificuldade para os membros da eurozona", disse Christine.

"Sua vasta experiência no setor público e privado, combinada com sua capacidade para construir fortes relações com as autoridades dos países-membros, foram de grande ajuda para responder à crise", acrescentou a diretora.

Borges, que estudou Economia na Universidade de Stanford, foi vice-presidente do Goldman Sachs International e sub-governador do Banco de Portugal.

O Departamento para a Europa é uma das principais funções do FMI, principalmente agora que três países do Continente (Irlanda, Portugal e Grécia) devem sofrer intervenção da organização.

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