Diminuem esperanças de sobreviventes do naufrágio na China
A busca de corpos será ampliada até a cidade de Wuhan (centro), 220 km ao sul, anunciaram as autoridades
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2015 às 09h44.
As equipes de resgate prosseguiam nesta quarta-feira com as buscas aos passageiros do navio que naufragou no rio Yangtsé, região central da China, com mais de 450 pessoas a bordo, mas as esperanças de encontrar sobreviventes são mínimas.
De acordo com as autoridades, a tragédia pode ter sido provocada por um pequeno tornado.
Mais de 35 horas depois da tragédia, o balanço de vítimas permanece em 18 mortos, alguns deles encontrados a 50 quilômetros do local do acidente, e 14 sobreviventes resgatados.
A busca de corpos será ampliada até a cidade de Wuhan (centro), 220 km ao sul, anunciaram as autoridades.
No local do naufrágio, sob uma forte chuva, as equipes de resgate, com o apoio de 100 mergulhadores, trabalham no casco do "Dongfangzhixing" ("Estrela do Oriente"), que afundou a 15 metros de profundidade.
O navio viajava entre duas antigas capitais chinesas, Nankin (leste) e Chongqing (centro). O naufrágio aconteceu na região de Jianli (província de Hubei).
De acordo com a Agência Estatal de Meteorologia, um tornado atingiu brevemente a região de Jianli, acompanhado de ventos de mais de 117 km/h e de chuvas de mais de 64 mm em uma hora.
O tornado durou entre 15 e 20 minutos, no momento do naufrágio do navio, mas a agência de meteorologia não detalhou a localização e a trajetória do fenômeno.
Isto coincidiria com a versão do capitão e do engenheiro chefe do cruzeiro, que foram resgatados e afirmaram que o navio foi atingido por um "tornado".
Os dois foram detidos e estão à disposição dos investigadores.
Nas redes sociais, os internautas questionam se os dois homens não teriam abandonado a embarcação e os passageiros.
As autoridades admitiram que a possibilidade de encontrar sobreviventes são ínfimas.
"Espero um milagre", declarou na cidade de Chongqing o filho de um homem que trabalhava há 10 anos no cruzeiro.
O balanço de vítimas deve ser muito grande porque a muitos passageiros eram aposentados.
O navio afundou em menos de dois minutos na segunda-feira à noite, depois de ser atingido por uma tempestade.
No total, 456 pessoas estavam a bordo, segundo um número atualizado que inclui os passageiros e os integrantes da tripulação, mas que não menciona estrangeiros.
Nesta terça-feira, as equipes de resgate cortaram o casco da embarcação e resgataram três pessoas, segundo a agência oficiala Xinhua.
À espera dos resultados da investigação, o ministério dos Transportes informou que o navio, com capacidade total para 534 pessoas, não estava sobrecarregado.
Pouco antes do acidente "a chuva atingiu o lado direito do navio e entrou em várias cabines", afirmou Zhang Hui, um dos sobreviventes.
No hospital da cidade vizinha de Jinali, as famílias das vítimas tentavam obter notícias dos parentes.
"Enquanto existir esperança, vamos dar 100%, sem abandonar o local", afirmou o ministro dos Transportes, Yang Chuantang.
Os mergulhadores enfrentam as fortes correntes e uma ausência quase total de visibilidade.
A China iniciou uma grande operação de resgate supervisionada pelo primeiro-ministro Li Keqiang.
As autoridades diminuíram a intensidade das turbinas da famosa represa das Três Gargantas, situada em uma região acima do Yangtsé, o maior rio da Ásia (6.300 km), para facilitar as operações de resgate.
As equipes de resgate prosseguiam nesta quarta-feira com as buscas aos passageiros do navio que naufragou no rio Yangtsé, região central da China, com mais de 450 pessoas a bordo, mas as esperanças de encontrar sobreviventes são mínimas.
De acordo com as autoridades, a tragédia pode ter sido provocada por um pequeno tornado.
Mais de 35 horas depois da tragédia, o balanço de vítimas permanece em 18 mortos, alguns deles encontrados a 50 quilômetros do local do acidente, e 14 sobreviventes resgatados.
A busca de corpos será ampliada até a cidade de Wuhan (centro), 220 km ao sul, anunciaram as autoridades.
No local do naufrágio, sob uma forte chuva, as equipes de resgate, com o apoio de 100 mergulhadores, trabalham no casco do "Dongfangzhixing" ("Estrela do Oriente"), que afundou a 15 metros de profundidade.
O navio viajava entre duas antigas capitais chinesas, Nankin (leste) e Chongqing (centro). O naufrágio aconteceu na região de Jianli (província de Hubei).
De acordo com a Agência Estatal de Meteorologia, um tornado atingiu brevemente a região de Jianli, acompanhado de ventos de mais de 117 km/h e de chuvas de mais de 64 mm em uma hora.
O tornado durou entre 15 e 20 minutos, no momento do naufrágio do navio, mas a agência de meteorologia não detalhou a localização e a trajetória do fenômeno.
Isto coincidiria com a versão do capitão e do engenheiro chefe do cruzeiro, que foram resgatados e afirmaram que o navio foi atingido por um "tornado".
Os dois foram detidos e estão à disposição dos investigadores.
Nas redes sociais, os internautas questionam se os dois homens não teriam abandonado a embarcação e os passageiros.
As autoridades admitiram que a possibilidade de encontrar sobreviventes são ínfimas.
"Espero um milagre", declarou na cidade de Chongqing o filho de um homem que trabalhava há 10 anos no cruzeiro.
O balanço de vítimas deve ser muito grande porque a muitos passageiros eram aposentados.
O navio afundou em menos de dois minutos na segunda-feira à noite, depois de ser atingido por uma tempestade.
No total, 456 pessoas estavam a bordo, segundo um número atualizado que inclui os passageiros e os integrantes da tripulação, mas que não menciona estrangeiros.
Nesta terça-feira, as equipes de resgate cortaram o casco da embarcação e resgataram três pessoas, segundo a agência oficiala Xinhua.
À espera dos resultados da investigação, o ministério dos Transportes informou que o navio, com capacidade total para 534 pessoas, não estava sobrecarregado.
Pouco antes do acidente "a chuva atingiu o lado direito do navio e entrou em várias cabines", afirmou Zhang Hui, um dos sobreviventes.
No hospital da cidade vizinha de Jinali, as famílias das vítimas tentavam obter notícias dos parentes.
"Enquanto existir esperança, vamos dar 100%, sem abandonar o local", afirmou o ministro dos Transportes, Yang Chuantang.
Os mergulhadores enfrentam as fortes correntes e uma ausência quase total de visibilidade.
A China iniciou uma grande operação de resgate supervisionada pelo primeiro-ministro Li Keqiang.
As autoridades diminuíram a intensidade das turbinas da famosa represa das Três Gargantas, situada em uma região acima do Yangtsé, o maior rio da Ásia (6.300 km), para facilitar as operações de resgate.