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Dilma atribui críticas à proximidade das eleições

  São Paulo - Pré-candidata do PT à Presidência da República, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse no sábado, dia 13,  que as críticas referentes à inauguração de uma petroquímica na área da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, obra considerada irregular pelo Tribunal de Contas da União (TCU), devem-se à proximidade […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - Pré-candidata do PT à Presidência da República, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse no sábado, dia 13,  que as críticas referentes à inauguração de uma petroquímica na área da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, obra considerada irregular pelo Tribunal de Contas da União (TCU), devem-se à proximidade das eleições presidenciais. E desabafou: "Tenham dó de nós, não dá para aceitar. Ninguém com responsabilidade de gestão perante o Brasil pode concordar com isso."

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"Eu só atribuo isso ao fato de estarmos vivendo um momento eleitoral. Então as pessoas passam a fazer olhos eleitorais para tudo. Agora, sinto muito. A unidade de propeno da Repar é uma grande conquista para o País", afirmou a ministra, homenageada em um evento de comemoração dos 135 anos do Jockey Clube de São Paulo.

Numa crítica aos governantes que antecederam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma voltou a dizer que o País ficou cerca de 20 anos sem realizar investimentos e considerou "um absurdo" a acusação de que o governo inaugurou uma obra inacabada. "Essa obra leva no mínimo de quatro a cinco anos para ser construída. Toda ela é construída em módulos. Fomos inaugurar uma das fases mais importantes dela", reiterou.

Dilma defendeu a decisão de Lula de manter o andamento das obras da Repar apesar das irregularidades encontradas pelo TCU. "O que o presidente fez foi muito correto. O presidente disse: sem prejuízo da investigação, nós não suspendemos a obra. Quem é que arca com o ônus? Depois que você para tem um custo para voltar. Quem paga? Quem vai assumir as responsabilidades e explicar para as famílias dos 24 mil trabalhadores que tudo bem, a obra foi suspensa e a gente volta mais tarde?", questionou.

"Não é que a gente não respeite o TCU", continuou. Para a ministra, o problema entre o TCU e a Petrobras está relacionado a um padrão diferente de preços. "O TCU tem um padrão de preços, e a Petrobras diz que com aquele padrão de preços não se faz a obra."

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