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Diante de protestos, Trump diz que jogadores devem respeitar país

Nos últimos dias, jogadores da liga de futebol americano se ajoelharam durante a execução do hino em protesto contra a violência contra negros no país

Ato: o presidente pediu que os donos das equipes da NFL demitissem os jogadores "rebeldes" (Brian Spurlock-USA TODAY Sports/Reuters)
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EFE

Publicado em 25 de setembro de 2017 às 11h53.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , afirmou nesta segunda-feira que o protestos dos jogadores da NFL, a liga de futebol americano, durante a execução do hino nacional não têm relação com a questão racial no país.

"A questão de se ajoelhar (quando o hino é executado) não tem nada a ver com raça. Se trata de respeito ao nosso país, a nossa bandeira e o hino nacional. A NFL deve respeitar isso", destacou Trump em uma mensagem publicada no Twitter.

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Essa foi a resposta do presidente ao ocorrido neste domingo, quando vários jogadores da NFL ajoelharam ou se abraçaram antes da execução do hino. O protesto também reuniu treinadores e até os donos das equipes.

Em outro tweet, Trump afirmou uma "pequena porcentagem" de atletas se manifestou e que eles foram vaiados por muitas pessoas que exigem respeito à bandeira americana.

A polêmica começou na sexta-feira com as críticas de Trump aos jogadores da NFL, a maioria negros, que protestam contra a violência policial contra os afro-americanos, ficando ajoelhados durante a execução do hino nacional do país antes das partidas.

O presidente pediu que os donos das equipes da NFL demitissem os jogadores "rebeldes", xingou os atletas que se manifestam e afirmou que, se os torcedores deixassem os estádios quando isso ocorresse, os protestos iriam acabar.

Os protestos durante as partidas deste domingo, quando alguns jogadores inclusive se negaram a sair do vestiário até a execução do hino, foram uma reação às críticas de Trump.

Em contraste com o ocorrido na liga de futebol americano, Trump elogiou hoje em outro tweet os pilotos e torcedores da Nascar, que, segundo o presidente, disseram em "alto e bom som" que não vão tolerar falta de respeito ao país ou à bandeira.

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