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Destruição parcial de acampamento de Calais prossegue

Os trabalhos de demolição da parte sul do acampamento prosseguirão nesta terça-feira sob a estreita vigilância de um grande dispositivo de segurança

Policiais franceses removem imigrantes do campo de refugiados: na segunda-feira à noite, 150 migrantes, alguns armados com barras de ferro, estiveram durante uma hora nesta estrada próxima à "selva" (Oli Scarff/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2016 às 10h19.

A demolição parcial da "selva" de Calais (norte da França ), onde milhares de migrantes vivem, prosseguia nesta terça-feira, após uma noite tranquila, um dia depois de incidentes violentos que marcaram o início da operação, indicaram autoridades.

Os trabalhos de demolição da parte sul do acampamento prosseguirão nesta terça-feira sob a estreita vigilância de um grande dispositivo de segurança.

Segundo a prefeitura local, um grupo de migrantes se reuniu durante a noite "em várias ocasiões ao longo da estrada" de acesso ao porto de Calais, embora "sem violência".

Na segunda-feira à noite, 150 migrantes, alguns armados com barras de ferro, estiveram durante uma hora nesta estrada próxima à "selva".

A partir dali lançaram pedras ou atacaram os veículos que se dirigiam à Inglaterra, do outro lado do Canal da Mancha.

As forças de ordem responderam disparando bombas de gás lacrimogêneo, e depois expulsaram os manifestantes da estrada. Segundo as autoridades, dois policiais ficaram feridos.

Há anos, milhares de migrantes, em sua maioria procedentes de Síria, Afeganistão e Sudão, transitam por Calais com a esperança de alcançar o Reino Unido.

Na quinta-feira passada, o governo francês obteve a autorização da justiça para evacuar a parte sul da "selva" de Calais, onde vivem, segundo a prefeitura, entre 800 e 1.000 migrantes, e 3.500, segundo as associações.

Os migrantes desalojados devem ser reinstalados em centros de acolhida na zona de Calais ou em outras regiões da França.

A operação iniciada na segunda-feira é a primeira etapa ao desmantelamento completo do acampamento, onde vivem entre 3.700 e 7.000 migrantes, segundo as estimativas.

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A demolição parcial da "selva" de Calais (norte da França ), onde milhares de migrantes vivem, prosseguia nesta terça-feira, após uma noite tranquila, um dia depois de incidentes violentos que marcaram o início da operação, indicaram autoridades.

Os trabalhos de demolição da parte sul do acampamento prosseguirão nesta terça-feira sob a estreita vigilância de um grande dispositivo de segurança.

Segundo a prefeitura local, um grupo de migrantes se reuniu durante a noite "em várias ocasiões ao longo da estrada" de acesso ao porto de Calais, embora "sem violência".

Na segunda-feira à noite, 150 migrantes, alguns armados com barras de ferro, estiveram durante uma hora nesta estrada próxima à "selva".

A partir dali lançaram pedras ou atacaram os veículos que se dirigiam à Inglaterra, do outro lado do Canal da Mancha.

As forças de ordem responderam disparando bombas de gás lacrimogêneo, e depois expulsaram os manifestantes da estrada. Segundo as autoridades, dois policiais ficaram feridos.

Há anos, milhares de migrantes, em sua maioria procedentes de Síria, Afeganistão e Sudão, transitam por Calais com a esperança de alcançar o Reino Unido.

Na quinta-feira passada, o governo francês obteve a autorização da justiça para evacuar a parte sul da "selva" de Calais, onde vivem, segundo a prefeitura, entre 800 e 1.000 migrantes, e 3.500, segundo as associações.

Os migrantes desalojados devem ser reinstalados em centros de acolhida na zona de Calais ou em outras regiões da França.

A operação iniciada na segunda-feira é a primeira etapa ao desmantelamento completo do acampamento, onde vivem entre 3.700 e 7.000 migrantes, segundo as estimativas.

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