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Desertor sírio teria provas de ataque químico de março

Segundo oposição, especialista dorense possui evidências de que o governo usou armas químicas perto de Alepo

Porta-voz da Coalizão Nacional Síria, Khaled Saleh, durante uma conferência de imprensa em Istambul, Turquia (Osman Orsal/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 16h56.

Istambul - Um especialista forense com evidências de que o governo da Síria usou armas químicas perto de Alepo, em março, fugiu para a Turquia, afirmou a oposição síria nesta terça-feira, mas o médico não compareceu a uma entrevista coletiva programada.

Os Estados Unidos estão considerando realizar uma ação militar em retaliação a um suposto ataque com armas químicas perto de Damasco no mês passado que matou centenas de pessoas.

A evidência de que forças do governo usaram essas armas químicas no passado poderia ser importante.

A coalizão de oposição síria, sediada em Istambul, disse que o chefe do comitê de medicina forense em Alepo, Abdeltawwab Shahrour, tornaria público seu depoimento sobre o ataque químico de 19 de março em Khan al-Assal.

Mas Shahrour, que, segundo opositores, estava sob proteção desde que desertou há duas semanas, não apareceu em uma entrevista coletiva planejada pela oposição nesta terça-feira. O porta-voz da coalizão, Khaled Saleh, disse que as preocupações com a segurança o mantiveram afastado, mas que ele aparecerá nos próximos dias.

Autoridades turcas não estavam imediatamente disponíveis para confirmar a deserção.

Shahrour tem documentos provando que um ataque com armas químicas ocorreu e relatos de testemunhas oculares das autoridades policiais que contradizem a versão do governo sobre os fatos, disse um segundo opositor.

O ataque de março em Khan al-Assal, na província setentrional de Alepo, matou mais de duas dezenas de pessoas. Tanto o governo como os rebeldes fizeram acusações mútuas pelo que dizem ter sido um ataque com armas químicas.

A Rússia, que juntamente com o Irã é o principal aliado da Síria e principal fornecedor de armas ao país, afirmou em julho que sua própria análise científica indicou que o ataque havia envolvido o agente nervoso sarin e que provavelmente tinha sido realizado pelos rebeldes.

Ambos os lados negam o uso de armas químicas.

Uma equipe de especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) visitou a Síria no mês passado para investigar as alegações sobre o uso de armas químicas naquele país.

Originalmente, o plano dos inspetores era visitar Khan al-Assal, mas eles decidiram se concentrar em um ataque com gás sarin, aparentemente muito maior, que matou centenas de civis nos subúrbios da capital, Damasco, em 21 de agosto.

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Istambul - Um especialista forense com evidências de que o governo da Síria usou armas químicas perto de Alepo, em março, fugiu para a Turquia, afirmou a oposição síria nesta terça-feira, mas o médico não compareceu a uma entrevista coletiva programada.

Os Estados Unidos estão considerando realizar uma ação militar em retaliação a um suposto ataque com armas químicas perto de Damasco no mês passado que matou centenas de pessoas.

A evidência de que forças do governo usaram essas armas químicas no passado poderia ser importante.

A coalizão de oposição síria, sediada em Istambul, disse que o chefe do comitê de medicina forense em Alepo, Abdeltawwab Shahrour, tornaria público seu depoimento sobre o ataque químico de 19 de março em Khan al-Assal.

Mas Shahrour, que, segundo opositores, estava sob proteção desde que desertou há duas semanas, não apareceu em uma entrevista coletiva planejada pela oposição nesta terça-feira. O porta-voz da coalizão, Khaled Saleh, disse que as preocupações com a segurança o mantiveram afastado, mas que ele aparecerá nos próximos dias.

Autoridades turcas não estavam imediatamente disponíveis para confirmar a deserção.

Shahrour tem documentos provando que um ataque com armas químicas ocorreu e relatos de testemunhas oculares das autoridades policiais que contradizem a versão do governo sobre os fatos, disse um segundo opositor.

O ataque de março em Khan al-Assal, na província setentrional de Alepo, matou mais de duas dezenas de pessoas. Tanto o governo como os rebeldes fizeram acusações mútuas pelo que dizem ter sido um ataque com armas químicas.

A Rússia, que juntamente com o Irã é o principal aliado da Síria e principal fornecedor de armas ao país, afirmou em julho que sua própria análise científica indicou que o ataque havia envolvido o agente nervoso sarin e que provavelmente tinha sido realizado pelos rebeldes.

Ambos os lados negam o uso de armas químicas.

Uma equipe de especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) visitou a Síria no mês passado para investigar as alegações sobre o uso de armas químicas naquele país.

Originalmente, o plano dos inspetores era visitar Khan al-Assal, mas eles decidiram se concentrar em um ataque com gás sarin, aparentemente muito maior, que matou centenas de civis nos subúrbios da capital, Damasco, em 21 de agosto.

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