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Desemprego urbano na AL e Caribe se estabilizará em 2012

Em 2011, diz o mesmo estudo, o total de desempregados urbanos era de 15,4 milhões na região

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2012 às 15h18.

Brasília - Apesar da esperada queda no ritmo de criação de postos de trabalho devido aos efeitos da crise econômica mundial, a taxa de desemprego urbano na América Latina e no Caribe deve ficar estabilizada em 6,8% neste ano, na comparação com a previsão de 2011, segundo o estudo Panorama Laboral 2011, divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Essa expectativa considera uma expansão econômica de 4% e uma inflação de 6% em 2012. No ano passado, esses números correspondiam a 4,5% e 6,5%, respectivamente.

Em 2011, diz o mesmo estudo, o total de desempregados urbanos era de 15,4 milhões na região, considerando a População Economicamente Ativa (PEA), ocupados e desocupados, de 225,5 milhões. Por conta do crescimento econômico, o número de pessoas sem emprego teve uma redução de 700 mil no ano passado, em relação a 2010.

Para 2012, com o crescimento da PEA, espera-se que o número de desempregados chegue a 15,7 milhões, o que representaria um aumento de 300 mil desempregados em relação ao ano passado. A avaliação, no entanto, é de que essa ligeira elevação não implicará em mudanças significativas do índice do emprego.

A OIT pondera, no entanto, que o desempenho do mercado de trabalho está diretamente relacionado ao cenário da economia mundial. Uma deterioração da crise pode contagiar as economias da região por meio dos impactos no comércio exterior, redução de investimentos e fluxos estrangeiros, do turismo e limitações de acesso ao crédito.

Discrepâncias

Mesmo com a diminuição da quantidade de pessoas sem emprego e da melhora nas condições de trabalho, por conta do crescimento econômico na região, o estudo da OIT mostra que algumas discrepâncias persistem. A mulher, por exemplo, aumentou sua participação no mercado de trabalho (49,5%) em 2011, mas continua ainda muito abaixo da masculina (71,3%). Outro ponto que chama a atenção é em relação à taxa de desemprego feminino, que equivale a 1,4 vez a masculina. Enquanto a estimativa de taxa de desemprego entre os homens foi de 5,9%, entre as mulheres ficou em 8,3%.

No estudo, a OIT manifestou preocupação com a alta informalidade no emprego. Os dados divulgados hoje mostram que ao menos 50% das pessoas ocupadas têm um emprego informal na região, considerando-se dados de 16 países, o que equivale a 93 milhões de trabalhadores.

Nos 16 países pesquisados, a incidência de emprego informal é bem maior entre as mulheres (53,7%) do que entre os homens (47,8%).

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Brasília - Apesar da esperada queda no ritmo de criação de postos de trabalho devido aos efeitos da crise econômica mundial, a taxa de desemprego urbano na América Latina e no Caribe deve ficar estabilizada em 6,8% neste ano, na comparação com a previsão de 2011, segundo o estudo Panorama Laboral 2011, divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Essa expectativa considera uma expansão econômica de 4% e uma inflação de 6% em 2012. No ano passado, esses números correspondiam a 4,5% e 6,5%, respectivamente.

Em 2011, diz o mesmo estudo, o total de desempregados urbanos era de 15,4 milhões na região, considerando a População Economicamente Ativa (PEA), ocupados e desocupados, de 225,5 milhões. Por conta do crescimento econômico, o número de pessoas sem emprego teve uma redução de 700 mil no ano passado, em relação a 2010.

Para 2012, com o crescimento da PEA, espera-se que o número de desempregados chegue a 15,7 milhões, o que representaria um aumento de 300 mil desempregados em relação ao ano passado. A avaliação, no entanto, é de que essa ligeira elevação não implicará em mudanças significativas do índice do emprego.

A OIT pondera, no entanto, que o desempenho do mercado de trabalho está diretamente relacionado ao cenário da economia mundial. Uma deterioração da crise pode contagiar as economias da região por meio dos impactos no comércio exterior, redução de investimentos e fluxos estrangeiros, do turismo e limitações de acesso ao crédito.

Discrepâncias

Mesmo com a diminuição da quantidade de pessoas sem emprego e da melhora nas condições de trabalho, por conta do crescimento econômico na região, o estudo da OIT mostra que algumas discrepâncias persistem. A mulher, por exemplo, aumentou sua participação no mercado de trabalho (49,5%) em 2011, mas continua ainda muito abaixo da masculina (71,3%). Outro ponto que chama a atenção é em relação à taxa de desemprego feminino, que equivale a 1,4 vez a masculina. Enquanto a estimativa de taxa de desemprego entre os homens foi de 5,9%, entre as mulheres ficou em 8,3%.

No estudo, a OIT manifestou preocupação com a alta informalidade no emprego. Os dados divulgados hoje mostram que ao menos 50% das pessoas ocupadas têm um emprego informal na região, considerando-se dados de 16 países, o que equivale a 93 milhões de trabalhadores.

Nos 16 países pesquisados, a incidência de emprego informal é bem maior entre as mulheres (53,7%) do que entre os homens (47,8%).

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